Revi Bom Jesus/Ielusc

>>  Joinville - Quarta-feira, 24 de abril de 2024 - 19h04min   <<


chamadas

Matéria 8290, publicada em 06/05/2009.


A primeira noite de espetáculo

Jéssica Michels




Quinze para às oito da noite de 5 de maio. O Teatro Juarez Machado já estava lotado, uma grande agitação. O pessoal da organização andando freneticamente para todos os lados, alguns ao celular; outros procurando por alguém que provavelmente ainda não estava na platéia. Faltava poucos minutos para a abertura oficial do 14º Festival Catarinense de Teatro.

Silvestre Ferreira, presidente da Fundação Cultural de Joinville, iniciou as declarações das autoridades (foto acima, de Carolinne Sagaz). Emocionado, ele lembrou da peça Norigama que venceu o primeiro Fecate, em 1985. “Eu falo isto representando a cidade, a FCJ e também como ex-presidente da AJOTE: Joinville recebe o Fecate de braços abertos. Que todos possam aproveitar e contribuir para um festival de qualidade”.

Leone Silva, coordenador do Fecate, explicou que o objetivo é único: "Mostrar o teatro de Santa Catarina. É isso que nós queremos”. Para o prefeito Carlito Merss, o teatro e a educação são as principais formas de transformação. “O Silvestre disse que pode: 'Merda' pra vocês”, exclamou Carlito ao encerrar sua fala. Depois das formalidades foi exibido um vídeo explicativo com filmagens e fotos dos festivais anteriores.


A descoberta das Américas

As luzes apagaram. Começou o espetáculo. O personagem Johan, interpretado por Julio Adrião (foto acima, de Carolinne Sagaz), do Grupo Leões do Circo Pequenos Empreendimentos, do Rio de Janeiro, entra em cena. “A descoberta das Américas” é um monólogo de 90 minutos, inspirado em fatos reais que ocorreram na Flórida, Estados Unidos. Essa é uma outra versão da descoberta das Américas e é contada pelo Johan, que embarca em Sevilha, na Espanha, numa das Caravelas de Cristovão Colombo. Dramatizando todas as sua aventuras no mundo novo, ele explica os “milagres” que o ajudam em suas fugas. Por esta peça, Julio Abrão conquistou o prêmio SHELL/ RJ 2005, de melhor ator.

Terminando a apresentação exaustiva, o público levanta e aplaude incansavelmente durante dois minutos. Julio exalta: “O teatro é isso. É esse encontro. É único, é o momento”. “Eu sou apaixonado por essa peça, é muito especial. Esses longos aplausos comprovam que Joinville está preparada para receber os grandes espetáculos. Nossa cidade merece”, analisou Silvestre Ferreira sobre a apresentação da noite.

Veja as fotos na galeria da Revi

800x600. ©2005 Agência Experimental de Jornalismo/Revi & Secord/Rede Bonja.