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Matéria 8182, publicada em 13/04/2009.


:Marcio da Rocha

Vendas foram boas mas estrutura deixou a desejar

Expositores apontam falhas na estrutura da feira

Marcio da Rocha



Encerrou na quinta-feira (9), às 12 horas, a 6ª edição da Feira do Livro de Joinville. Mesmo com as vendas em alta, expositores apontam falhas na estrutura do evento. Neste ano, os organizadores apontaram com um dos diferenciais para a realização do evento o apoio dado pela Prefeitura de Joinville. Mas os responsáveis pelos estandes de livrarias e editoras foram unânimes ao apontar a falta de banheiros no local como fator negativo da feira.

Rogério Caires, responsável pelo estande da livraria Galeria do Livro, disse estar decepcionado por pagar quase R$ 3 mil pela utilização do estande (o custo do estandes é de R$ 120,00 o metro quadrado) e não contar com um banheiro químico. “Quando preciso de um banheiro tenho que ir até uma lanchonete”. Para ele, que frequenta feiras de livros em todo o Brasil, o evento de Joinville é o único que não tem os chamados banheiros químicos. Mesmo apontando falhas estruturais da feira, Rogério ficou contente com as vendas. “Vendemos aproximadamente dois mil livros”, informou. Entre os mais vendidos, o expositor destacou o livro A cabana, do escritor canadense William P. Young, com 40 exemplares.

No estande da Editora Escala, a reclamação ficou por conta da altura das tendas. Eduardo Simas, funcionário da editora, sugeriu - além do banheiro – a instalação de ventiladores. “A tenda é muito baixa deixando o ambiente muito quente, deveriam fornecer ventiladores para cada estande”. Eduardo também se mostrou satisfeito com as vendas. “Faturamos por volta de R$ 25 mil”, informou. Somente os mini-livros de signos, que variam de R$ 1,00 a R$ 2,00, foram vendidos mais de mil exemplares. Cristiano Silva Jesuíta, da Editora Edusc (Editora da Universidade do Sagrado Coração), comemorou a venda de 300 exemplares. “Parece pouco, mas como se trata de Brasil estou contente”, disse. Os livros eram vendidos por preços que variavam de R$ 30,00 a R$ 100,00.

Beatriz Pereira, do Instituto da Cultura, Educação, Esporte e Turismo, órgão que organiza a feira, planeja a instalação dos banheiros na praça Nereu Ramos para o ano de 2010. “Pensamos em instalar esses banheiros, mas temos que pensar uma maneira de impedir as pessoas que não frequentam a feira, a utilizá-los”. Para a próxima edição, além dos banheiros, a coordenadora pretende utilizar um livro para registrar a visita de escolas na feira. “Recebemos, com exceção de sábado e domingo, diariamente, a visita de 10 escolas”.

Mesmo com as queixas dos expositores, Beatriz se diz satisfeita com o evento. “Ainda não fizemos o relatório que indiquem os números da feira, mas acredito que conseguimos cumprir as expectativas”. Na próxima quarta-feira (15), deve ser divulgado o balanço da 6º Feira do Livro de Joinville.

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