“Não faltou muito para você chegar a uma dissertação de mestrado”, disse Cicilia Maria Peruzzo, referindo-se à monografia aprovada com nota 9,5, de autoria da acadêmica de Jornalismo Priscila Noernberg. A professora da Universidade Metodista de São Paulo e Jacques Mick fizeram parte da banca avaliadora do trabalho “Comunicação como experiência: o jornalismo como processo de vivência comunitária na produção do Jornal do Paraíso”. Após a defesa, que se estendeu até às 19h do dia 5, Priscila juntou-se ao orientador, Juciano Lacerda, para formar a mesa na palestra ministrada por Cicília sobre comunicação comunitária.
“A experiência com a comunidade é o que caracteriza o jornalismo comunitário”, ressaltou Priscila. Por isso, um dos objetivos foi analisar o período como bolsista do projeto do Jornal do Paraíso, que segundo ela, foi uma experiência complexa. A aluna acredita que é necessário promover uma pesquisa mais aprofundada para saber de que forma os estagiários e coordenadores do projeto influenciam o jornal, que surgiu com o objetivo de desmistificar a imagem do bairro Jardim Paraíso produzida pela mídia.
Apesar dos apontamentos da banca de que houve uma “mistura de conceitos” e algumas respostas ausentes, como a tiragem e o alcance do Jornal do Paraíso, os avaliadores não pouparam elogios ao resultado final do trabalho. Jacques também parabenizou a acadêmica pela “segurança na hora da apresentação” e pelo esforço em relacionar o objeto empírico com as teorias analisadas.
Priscila, que antes de ser bolsista do projeto do Jornal do Paraíso pretendia estudar o autor Edgar Allan Poes, escolheu o jornal como objeto da monografia por estar “inserida no projeto”. Ela pretende continuar a pesquisa e fazer mestrado em Comunicação Social. Ela acredita que os apontamentos de Jacques e Cicilia foram muito construtivos para dar continuidade ao estudo que começou.