São poucos que os entendem. Muitos os odeiam. Outros nem percebem que eles têm algum significado implícito. Mas eles o têm. Os códigos das bibliotecas, mistura de letras e números, são o terror de quem procura um livro nas estantes das casas de conhecimento. Os estudantes leitores do Bom Jesus/Ielusc sabem que a biblioteca Castro Alves não foge à regra. O sistema de busca, disponível no portal da instituição e em computadores dentro da própria biblioteca, até que é bastante eficiente. Mas quando os indivíduos com sede de saber se aventuram nos seus estreitos corredores à procura de uma obra em específico, a impaciência os toma, e são obrigados a procurar o balcão para obter alguma informação útil. Se o leitor comum (não só os bibliotecários) conhecesse o que quer dizer cada um dos números dos códigos (que mais parecem segredos para abrir cofres de erudição), será que a procura seria mais fácil?
A Revi acredita que sim. Por isso, trabalhou em duas frentes com o intuito de dar noções sobre a classificação utilizada nas bibliotecas, principalmente na do Ielusc. Numa delas, investigou nos empoeirados arquivos biblioteconômicos as origens dos códigos e classificações utilizadas em todo o mundo. Na outra frente, ao fim desse trabalho, montou um esquema para explicar o que significa, exatamente, cada um dos números que estão estampados nas lombadas dos livros.;
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O trabalho ainda não acabou. Em breve, serão analisadas mais lombadas e códigos com um grau maior de complexidade. Também será feita uma "expedição" pela biblioteca para desvendar seus corredores. Logo depois, será elaborado um mapa. Mas são planos ainda em execução.
Aguarde.