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Matéria 9548, publicada em 19/04/2010.


Martha Medeiros: uma cronista assumida

Izani Mustafá *



A escritora Martha Medeiros participou de dois encontros com seus fãs durante a 7ª Feira do Livro de Joinville. O primeiro aconteceu na noite quinta-feira (15 de abril), quando foi entrevistada por Marinete Merss, esposa do prefeito Carlito, e pela editora-chefe do jornal Notícias do Dia, Albertina Camilo. O bate-papo até foi informal, mas certamente bem menos do que na manhã de sexta-feira (16 de abril), quando sentou no tablado do palco do auditório e conversou, sem microfone, com aproximadamente 30 leitores e fãs sentados próximos à escritora (Fotos acima e abaixo, de Jéssica Michels).


No encontro, Martha contou detalhes de seu trabalho como cronista, poeta e escritora de romances que estão sendo adaptados para o teatro. A colunista do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, acreditava que seria apenas uma poeta e que trabalharia sempre na profissão escolhida, a publicidade. Quando começou a escrever os poemas, em 1985, não imaginava que chegaria até onde está hoje. Ela transpira felicidade e tranquilidade com o papel de escritora, não se considera uma romancista e afirma que nunca será. “Sou uma escritora de fôlego curto, não sei desenvolver grandes sagas familiares”, completa. Martha trabalha em casa, atendendo ao telefone e às filhas, adora escrever no domingo (que considera um dia útil) e deseja estar escrevendo daqui a dez anos. O bate-papo de sexta-feira, que durou 25 minutos, foi gravado e aqui destacamos alguns trechos:

"Poesia como espécie de hobbie e a publicidade, minha profissão”

"O estilo de escrever foi criado sem eu perceber”

"Não sou refém de um único gênero”

"Crônica é o gênero que dá uma resposta imediata”

"A internet ajuda na divulgação da leitura”

"Eu não sou uma grande leitora de poesias”


* Coordenadora da Revi e professora das disciplinas de rádio do curso de Jornalismo do Bom Jesus/Ielusc.

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