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Matéria 9407, publicada em 25/02/2010.


:Eduardo R. Schmitz

Aluna de PP, Sandra Palenske recebeu 7,5 em banca

Pesquisa revela falhas na comunicação da Petrobras

Eduardo R. Schmitz



A pesquisa “A imagem da Petrobras aos olhos do clientes e da comunidade de São Francisco do Sul”, feita pela estudante Sandra Oelke Palenske, de Publicidade e Propaganda, conseguiu nota 7,5. O trabalho estudou as ferramentas de comunicação utilizadas e a visão dos pesquisados sobre a empresa. A monografia foi orientada pela professora e coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda Sônia Regina de Oliveira Santos. A banca foi composta pelos professores André Scalco, de Publicidade e Propaganda, e Guilherme Diefenthaeler, de Jornalismo.

O resultado do estudo demonstrou que há uma grande controvérsia na opinião dos entrevistados – clientes dos postos Petrobras e moradores, 40 de cada. A maioria dos pesquisados afirma desconhecer os projetos de responsabilidade social e ambiental, mas diz que a empresa faz um bom serviço nessa área. A comunidade vê a importância econômica como a principal razão da presença da companhia na cidade. Por último, a pesquisa aponta uma falha no processo de comunicação, haja vista o desconhecimento da população sobre os projetos desenvolvidos na região.

Guilherme apontou a relevância do trabalho por se tratar de uma companhia de grande porte e sugeriu que os resultados da pesquisa cheguem até os responsáveis pela comunicação. Chamou atenção, no entanto, para o fato de que o número de entrevistados da comunidade deveria ser superior ao de clientes.

Logo no início de sua defesa, Sandra comenta não ter seu ponto forte na escrita e busca compensar essa deficiência na apresentação. Ambos os avaliadores relataram que a redação do trabalho foi um dos pontos mais fracos e também mostraram alguns trechos mais problemáticos do texto. Por Petrobras se tratar de uma marca, Guilherme considerou um “cochilo relevante” o nome levar acento durante todo o trabalho. A não acentuação se deve a uma escolha da empresa, principalmente para facilitar a grafia em países estrangeiros. Erros de pontuação e de concordância também foram apontados como agentes que dificultam a compreensão da monografia.

Para Scalco, na conclusão do trabalho faltou definir melhor os resultados obtidos. Ele também acredita que em alguns momentos a estudante poderia ter aproveitado melhor os dados. Em certos pontos da monografia os textos apenas transcrevem em palavras os números dos gráficos, faltando uma avaliação crítica. Os dois avaliadores concordam que faltam definições de termos, o que poderia impossibilitar um pleno entendimento dos propósitos da pesquisa.

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