No terceiro e último dia do Maximídia SAT 2008, o período da manhã teve a
palestra de Amy Fuller, do grupo Mastercard. Amy falou a respeito da campanha “Não tem preço”, que passa em
110 países. O moderador foi Cláudio Ferreira, do Grupo Abril. A campanha é
apontada, em pesquisas, como uma das mais lembradas pelos consumidores devido à
ampla divulgação nos meios de comunicação, conforme a programação do evento.
A segunda palestra trouxe a discussão do atual cenário da mercado
publicitário, seja nacional ou internacional, com diversas visões sobre negócios
e publicidade. “Indústria da comunicação – oportunidades e riscos” tinha término
previsto para as 15h30. Segundo Juliana Bonfante, professora do Bom
Jesus/Ielusc, os debatedores acabaram se alongando no tema, por discutirem os
méritos de suas agências e a crise americana. Nem todos estavam dispostos a
refletir como o mercado publicitário pode ser afetado. Dalton Pastore, da Abap,
Fábio Fernandes, da agência F/Nazca S&S, Luiz Lara, da Lew´LaraTBWA, e Nizan
Guanaes, do Grupo Abc, foram os debatedores. A moderação ficou por conta de
Marcelo Salles Gomes, do Grupo M&M.
A última palestra do evento
discute os possíveis rumos da parceria entre Brasil, Rússia, China e Índia, e
vai até às 18h. O palestrante é Stephan Kanitz, da agência Kanitz, e a
moderadora, Regina Augusto, do Grupo M&M. De acordo com a assessoria do
evento, o movimento foi irregular durante os três dias, em virtude de muitos
participantes chegarem atrasados ou saírem no meio das palestras. A previsão era
de que participassem mais de 60 pessoas por palestra, mas a média foi de
15.
Balanço prévio
Bolsista da AEP e estudante do 3° ano de Publicidade e Propaganda do Bom
Jesus/Ielusc, Talita Sizenando declara: “Todo o aluno de PP deveria participar
do evento, se tivesse oportunidade. Agrega bastante e motiva a pensar na
situação atual do mercado”. Segundo Talita, apenas quatro estudantes de PP
participaram ativamente. "Infelizmente", reforça Juliana, "poucos alunos de
publicidade vieram”. E vai além: “Até alunos de jornalismo deveriam participar”.
Parafraseando uma das argüições do debatedor de hoje, Nizan Guanaes, a
professora afirma que o evento ficou muito “americanóide”, por trazerem muitos
palestrantes dos Estados Unidos.