Por querer transformar Linux em Windows, usuários instalam emuladores para mediar a linguagem de ambos sistemas operacionais. Tais programas são utilizados, inclusive, na adaptação de jogos de videogame para computador. A função desses tradutores foi definida pelo professor de Editoração Eletrônica do Ielusc Gabriel Tavares de Oliveira Castellani como: “O faz-de-conta que um sistema operacional é outro”. O aspecto negativo é a própria circunstância a que estão submetidos: a de nunca ser e apenas parecer o ambiente normal de execução dos aplicativos.
Por isso, Gabriel recomenda a adoção dos programas criados com o perfil do Linux. Um exemplo clássico (e muito criticado) é o Scribus, que possui código aberto e substitui o Adobe Indesign. A liberdade que se tem para adaptar a codificação a novos recursos é vantajosa para aqueles que conhecem comandos de programação. Eles também podem criar um sistema operacional próprio, com base nas informações da plataforma alternativa. O Windows se fecha para esse tipo de investidas e não permite mudanças – as únicas modificações ou acréscimos que melhoram seu desempenho estão disponíveis na internet.
O Wine, que é semelhante a um emulador, adapta programas como Microsoft Office, Adobe Photoshop, Dreamule, Corel Draw, Microsoft Internet Explorer, Filezilla, Macromedia Flash, uTorrent e mIRC. Há versões gratuitas, pagas e ainda não conhecidas desses simuladores, porque eles atendem a necessidades tanto genéricas quanto específicas e são forjados pelos internautas ou por organizações particulares.
Veja neste site alguns programas do Linux que correspondem aos do Windows.