No Bom Jesus/Ielusc existem 15 banheiros, 33 vasos sanitários, seis urinóis, cinco chuveiros e 30 pias. São gastos, anualmente, cerca de 192 quilômetros de papel higiênico – o suficiente para estender papel do caminho entre Joinville e Florianópolis e ainda sobrar 4 mil metros. Somadas, as áreas das casas de banho (como são chamados nos outros países de língua portuguesa) chegam a medir 159,34 metros quadrados – três a menos que a área laranja de uma quadra de vôlei.
Do total de banheiros, quatro são destinados aos alunos, dois para cada sexo. Aos professores é reservado o mesmo número. E, é claro, com alguns privilégios, como armários e vasos sanitários que custam em torno de R$ 150, contra os de R$ 40 utilizados pelos alunos.
As zeladoras dedicam 547 horas anuais à dura tarefa da limpeza. O serviço é feito sete vezes ao dia. De tanto repetirem o trabalho, custa-lhes buscar na memória a história da bomba que explodiu há 12 anos na cabine de um banheiro. “Explodiu o bacio. Até hoje uma menina tem problemas na audição”, relembra Venilda Spiler Se, que começou a trabalhar na instituição dias antes do fato acontecer.