Revi Bom Jesus/Ielusc

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Matéria 7542, publicada em 12/11/2008.


:Arquivo Revi/Ariane Pereira

Lucy Mary, tocando no órgão restaurado, se apresentará hoje.

Órgão restaurado é atração em concerto na Igreja da Paz

Priscila Carvalho


O centenário órgão de tubos da Igreja da Paz, localizada na entrada do Bom Jesus/Ielusc, é atração do “Concerto de Órgão, Canto, Violino e Trompete”, realizado hoje, 12 de novembro, às 19h, na própria igreja luterana. Participam do concerto a organista Lucy Mary da Costa Leão, professora de música e coordenadora da Escola de Música Villa-Lobos, o barítono Alexandre Leão, o violinista Moisés Leão e os trompetistas Ronny Bueno e Giovani Kraish.

Serão executadas obras de Bach, Hendel, Telemann, Reger e Vivaldi. O órgão foi restaurado ano passado, através de doações e incentivos do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec). A apresentação, organizada pela escola de música da Casa da Cultura, junto com a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, tem entrada franca e é aberta à comunidade.

Um instrumento milenar

Órgão de tubos antes da restauração/Arquivo Revi O órgão de tubos é um dos instrumentos musicais mais antigos. De acordo com algumas fontes, ele foi criado pelo engenheiro Ctesíbio (285-222 a.C), na cidade egípcia de Alexandria. Não se sabe exatamente quando o complexo sistema hidráulico, idealizado pelo grego, foi substituído pelos foles – utensílio que, por expansão e contração alternadas, absorve ar e expele-o com força através de um tubo. O mais antigo exemplar de foles foi construído em 229 d.C, e encontrado na Hungria.

Até 757 d.C. o órgão era considerado um instrumento profano, pois era usado por romanos, em banquetes e circos, e imperadores, em teatros e palácios. Aos poucos, o instrumento foi introduzido na Igreja. Nos séculos X, XI e XII, em plena Idade Média, construía-se igrejas já com ambientes para o órgão, consolidando-se como objeto de uso na liturgia a partir do século XVIII.

Comentários dos leitores
 

  • 1-/-1/2008 -

    Sared Buéri [São Francisco do Sul]:

     

    Ele não sabe qual é o problema...

     

    ..., quem dirá eu. O moço do Decord (e salteado sabe-se que os computadores do Ielusc não funcionam) me deu o diagnóstico: "É problema na máquina [ainda a famigerada 'V 20']." E eu, injusto, já xingando meu pen drive super hiper gringo de 2 não sei o quê. São 21h33 e o Melatti que me desculpe. Não vou mais corrigir porcaria nenhuma. Dá pra perder o tesão de produzir qualquer coisa nesses depósitos de computadores. Opa! - laboratório de informática.

  • 1-/-1/2008 -

    Sared Buéri [São Francisco do Sul]:

     

    Acho legal conserto de órgãos.

     

    E não é ironia. Mas acho importante também conserto de computadores. Como os dos laboratórios do piso superior. Obrigado.

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