No mesmo horário de Cíntia, mas na sala ao lado (a C-21), Carolina Burg Winter (Jornal) defende a monografia sobre a hipertextualidade no portal G1, das Organizações Globo. Carolina realizou a triagem do material durante dois dias inteiros, considerando tudo o que foi publicado no canto esquerdo da capa do portal. Dentre 48 reportagens, selecionou 18, dividas em três temas: o desaparecimento da menina inglesa Madeleine MacCann, a prisão do traficante colombiano Juan Carlos Abadia e o acidente com o vôo 3054 da TAM. O orientador é o professor Juciano Lacerda. 

Embasada em autores como Pierre Lévy e Steven Jonhson, a futura jornalista considera hipertexto todos os links que visam alguma complementação, seja vídeo, áudio, imagem ou texto. Além das já previstas constatações de redundância e complementariedade, Carolina explica, com certa surpresa, a maior contribuição do trabalho: “Eu via o hipertexto como uma possibilidade de navegar livremente. No entanto, percebi que há uma certa centralização narrativa”. De acordo com ela, o “internauta” necessita a todo instante retornar à matéria principal, a fim de entender o contexto da reportagem. “Funciona praticamente como nos outros veículos de comunicação de massa”, complementa o orientador Juciano.

Os professores Sílvio Melatti e Ângelo Ribeiro compõem a banca examinadora.