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Matéria 4182, publicada em 19/04/2007.


:Clayton Felipe

Os fotógrafos Denise e Silvério

Samuca reforçou idéia de levar exposição para fora do Ielusc

Clayton Felipe


Quando alguém ouve falar em fotos de cemitério à noite, logo pensa tratar-se de terror ou coisas macabras. Porém, não é o que se vê nos trabalhos dos alunos de Fotografia II (turma de quarta-feira) expostos ao lado da Biblioteca Castro Alves até 2 de maio. A impressão de que as fotos foram feitas às 5 horas da manhã ou alteradas em programa de tratamento de imagens é causada pela claridade e nitidez das imagens captadas no absoluto breu.

A idéia de levar a exposição para fora dos muros da instituição foi reforçada ontem pelo coordenador do curso de jornalismo, Samuel Pantoja Lima - deve ser uma exposição com os trabalhos das quatro turmas de Fotografia II que está prevista para acontecer até o fim do semestre.

Com um breve discurso do professor de fotografia Álvaro Diaz foi aberta ontem, 18 de abril, a primeira da série de quatro exposições. Diaz, o editor-chefe, agradeceu a quem estava por ali, e principalmente aos alunos, que se dividiram em quatro equipes – divulgação, montagem, texto e edição – para montar a mostra nomeada de “Ruhe im Frieden”, expressão alemã que significa “descanse em paz”.

Além dos alunos que tiraram e organizaram as fotos noturnas, estavam presentes o professor da disciplina, que teve a idéia de mostrar o trabalho à comunidade acadêmica; Samuel Lima e a bibliotecária Maria da Luz, convidados especiais; e Silnei Soares, que passava pelo local e foi convidado de supetão.

Durante o intervalo das aulas alguns estudantes circularam pelo local. Os alunos-fotógrafos, então, com a mesma câmera analógica usada no trabalho de campo, explicaram o processo pelo qual uma imagem obtida numa escuridão quase total sai tão clara: quanto maior o tempo em que o filme fica submetido à luz, mais clara sai foto, dando a idéia de que foi feita na alvorada ou no crepúsculo.


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