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Matéria 3959, publicada em 27/03/2007.


Graziela inaugura o cargo de assistente social da instituição

Eva Croll

No bloco A, a sala que costumava ser ocupada pela Associação de Funcionários do Bom Jesus/Ielusc abriga, agora, uma nova hóspede: Graziela Lima tem 22 anos, é formada em serviço social pela Furb de Blumenau e trabalhará juntamente aos projetos de extensão da faculdade.

As atividades da nova funcionária iniciaram na segunda-feira (19/3). Por ser a primeira a ocupar a posição de assistente social na instituição, Graziela ainda está elaborando o próprio plano de trabalho. Durante a primeira semana de trabalho, o tempo foi dividido entre participar de reuniões e enumerar suas atribuições. “Minha preocupação é não deixar o aluno parar de estudar”, diz, ao explicar que uma de suas funções será incluir acadêmicos que têm mensalidades atrasadas em projetos de extensão.

Os corredores da instituição, no entanto, não são novidade para Graziela, que foi aluna do Bom Jesus da 5ª série ao 3º ano. Antes de assumir o posto na escola em que estudou por sete anos, trabalhou também como assistente no Consulado da Mulher por três anos. Após o término do contrato, ofereceu seus serviços ao diretor Tito Lermen, e teve sucesso. No Artigo 170, programa de bolsas do qual a instituição participa, o MEC exige a supervisão de um profissional da área social, um dos motivos que garantiu a vaga de Graziela.

Em cima da mesa, os poucos objetos denunciam os ares de recém-chegada: apenas um grampeador, um calendário e uma pilha de pastas que guardam as descrições dos projetos de extensão compõem a superfície de madeira. “Estou me dedicando a ler todos primeiro, para depois começar a agir”. A rusticidade dos móveis é quebrada pelo quadro posicionado em frente à escrivaninha e pelo vasinho de flores colocado no batente da janela, ambos trazidos por Graziela. “É pra dar um tom mais alegre”, brinca a nova funcionária.

No momento, a assistente está ajudando o coordenador local do ProUni, Lívio Zaro, a receber as documentações dos interessados nas bolsas remanescentes. Mais tarde, fará a cartilha de balanço social da instituição – documento que reúne ações prestadas em benefício da comunidade e do corpo acadêmico -, que é divulgada anualmente. Segundo Graziela, o Bom Jesus/Ielusc é uma entidade filantrópica e precisa comprovar que 20% de seus custos é destinado à gratuidade, isto é, bolsas e projetos.


Foto: Eva Croll

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