Depois de esperar por sete minutos a abertura das portas do anfiteatro todos puderam dar seqüência à subida dos 69 degraus e se acomodar no ambiente. Os debatedores e as 115 pessoas presentes ouviram atentamente a fala do coordenador do curso de jornalismo, Samuel Pantoja Lima.
Após concluída a fala da mesa foi aberto espaço para as perguntas do público.Dando início aos questionamentos, o professor do Ielusc Gléber Pieniz perguntou a Josemar Sehem se há dados concretos sobre a linha editorial que o A Notícia passará a adotar. Diante da negativa, os risos da platéia foram inevitáveis. Outra questão levantada pelo docente é relacionada à omissão com os leitores e anunciantes do impresso. Sérgio Murilo condenou a forma utilizada de informar funcionários e leitores do jornal. Acadêmicos da instituição também destinaram perguntas a mesa. O fortalecimento de jornais regionais e dúvidas relacionados a processos contra a Rede Brasil Sul foram abordadas.
A estudante de jornalismo do 6º período Miriam Pedrotti falou sobre o contato que teve com dois procuradores da república e a possibilidade de haver uma ação civil pública contra o negócio. A acadêmica disse ainda que uma reunião com os diretores da RBS, na Acij, para discutir as diretrizes do empreendimento está marcada para a próxima segunda-feira. Segundo a aluna e secretária da diretoria do impresso joinvilense, Dirlene Santos, o grupo gaúcho foi quem sugeriu o encontro. Além disso, ela relatou como está a situação dos funcionários do jornal e como reagiram ao anúncio.O professor Luis Fernando Assunção discursou sobre o projeto do jornal popular conjunto entre o A Notícia e o SBT, que devido a venda do impresso não vingou.
Às 21h30, o evento organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina chegou ao fim e ainda restavam 90 pessoas na platéia, o que não é muito comum em eventos da instituição.