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Matéria 2485, publicada em 24/08/2006.


Joinvilenses surpresos com o anúncio

Cláudia Morriesen e Roelton Maciel

A Revi foi às ruas para saber a opinião dos joinvilenses, os maiores interessados nas conseqüências que a negociação entre o jornal A Notícia e a empresa de comunicação RBS acarretam na mídia local. Ainda encarando a novidade com surpresa, a opinião do público se dividiu.

“Eu acredito que, se essa venda vai ser boa ou não para nós, só o tempo vai dizer, porque nós dependemos das informações e queremos que elas não sejam censuradas. E se o jornal for isento disso, que se mantenha numa linha de respeito, a RBS sempre fez um bom jornal, o Diário (Catarinense), eu acredito que vai ser bom”.
Silvana Pereira Statler, dona da livraria O Sebo.

“Eu acho complicado, esse monopólio, até porque eles vão poder editar qualquer coisa e como eles quiserem, e não vai ter nenhuma dificuldade, nenhum problema em se preocupar com qualquer outro jornal. E a respeito de quem está se formando agora para ser jornalista, eu acredito que vai ser mais difícil ainda de entrar no mercado de trabalho, vai ser bem mais concorrido”.
Ana Paula Oliveira da Silva, 20 anos, estudante de enfermagem.

“É mais uma forma de monopolizar os meios de comunicação. Não estamos sabendo como vão ficar os funcionários, o nome do jornal e qual será o método, mas por enquanto vamos ficar na expectativa, esperando mudança nos padrões”.
Oriana Dukta, 23 anos, estudante de jornalismo.

“Eu sou contra porque senão todas as notícias virão vinculadas, todas elas virão produzidas por um órgão só”.
Domiciano Lopes, 42 anos, músico.

“Acho uma boa né, porque é uma empresa grande. Espero que traga melhoramento para a leitura, que seja bom para o povo de Santa Catarina”.
Leocádio Vieira, 50 anos, comerciante.

“Vai continuar tudo na mesma. Essa gente é tudo igual, não muda nada”
Benjamin Alves, 67 anos, aposentado.

“Eu acho que não vai mudar nada. Enquanto a política corromper todo mundo, tudo isso que tá aí vai ser sempre a mesma coisa. Não adianta mudar os donos, é uma questão de moral”.
Edson dos Santos, 49 anos, taxista.

“Acho que vai melhorar. Sempre fui assinante do A Notícia e espero que fique melhor”
Inácio Batista, 54 anos, vendedor.

“Se a RBS comprou é porque vale a pena. A cidade deve sair ganhando com essa compra”
Beatriz Françoso, 29 anos, garçonete.

“Não acho essa compra boa nem ruim. Nunca li o A Notícia e vou continuar sem ler, porque informação de verdade a gente consegue de graça, não precisa comprar.”
Francisco Pereira, 33 anos, fotógrafo.

“Gostei disso. Acho que agora que é da TV as coisas daqui vão ter mais destaque, porque a gente sempre é esquecido”.
Paula de Andrade, 52 anos, comerciante.

“Olha, se essa compra vai ser boa ou ruim depende muito. Se eles quiserem fazer a coisa certa eu acho que vai melhorar o jornal”.
Bernardo Mathias, 28 anos, mecânico.

“Eu sou contra devido ao monopólio, sou contra qualquer tipo de monopólio”.
Marcos Travasso, 34 anos, professor de música.

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