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Matéria 9552, publicada em 19/04/2010.


:Emanoele Girardi

A visitação ainda era intensa no penúltimo dia da feira

7ª edição da Feira do Livro obteve bons resultados

Emanoele Girardi



A Feira do Livro de Joinville encerrou no último sábado, 17 de abril, mas o fechamento dos valores arrecadados e a avaliação de sua sétima edição foram feitos na sexta-feira. Os objetivos principais do evento eram os de incentivar a leitura entre a população joinvilense, divulgar os títulos que estavam sendo lançados e, acima de tudo, estreitar a relação entre os leitores e os livros. Aproximadamente 50 mil exemplares foram vendidos.

Beatriz Pereira é integrante da equipe organizadora do evento e ficou satisfeita com a participação dos joinvilenses, que superou a da edição passada. Este ano, grande parte dos visitantes foi atraída pela programação repleta de convidados nacionais. Nomes como os dos escritores Ruy Castro, Martha Medeiros e Marina Colasanti marcaram presença em palestras e cafés literários. Beatriz afirma que trazer esses autores para a cidade foi fantástico, mas lembra que os artistas de Joinville também foram muito valorizados. “Os autores locais que lançaram seus livros ficaram muito satisfeitos com a vendagem. Quanto às contações de histórias, em nenhum dos dias o público foi menor do que 400 pessoas”, disse.

O projeto “Leia e passe adiante” e a parceria com a Biblioteca Pública Municipal Rolf Colin na edição deste ano da feira fizeram sucesso. A interação com a biblioteca rendeu mais um espaço para o leitor, que pôde desfrutar de saraus, oficinas de poesias e contações de histórias no local. A abrangência do evento fez a população conhecer melhor a biblioteca e, ao mesmo tempo, incentivou a visitação da feira. Já os livros doados como “taxa” de inscrição nas palestras da feira fizeram parte do projeto e foram destinados às bibliotecas comunitárias dos bairros da cidade.

Quanto ao tradicional espaço reservado para a Feira do Livro, a praça Nereu Ramos, Beatriz considerou o espaço ideal para que o evento não perdesse sua característica principal: ser uma feira de rua. Além disso, ela ressaltou que esse é o maior local aberto da cidade, é bem localizado e de fácil acesso. “Para ampliar a feira, ela teria que ser realizada em local fechado e acabaria intimidando um pouco o público. Assim, qualquer um pode passar pelos estandes e aproveitar”, disse.

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