Apostando na organização, o Movimento Passe Livre (MPL) de Joinville vai às ruas novamente, desta vez pelo Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre. Além de editar na cidade o evento que será realizado simultaneamente em diversas localidades do país, o grupo também manifestará sua insatisfação pela falta de atitude nos dez meses do mandato do prefeito Carlito Merss (PT) contra o atual modelo do transporte coletivo municipal.
Para marcar o Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre, a organização local planejou uma programação com diversas atividades que começaram já no dia 15 de outubro, com venda de camisetas e DVDs na Univille, e encerram-se apenas no dia 26 de outubro, segunda-feira, com manifestação na Praça da Bandeira, às 18h30. Também está programado para o sábado (24 de outubro) uma festa com bandas e DJ a partir das 22 horas no Zeppa (estrada Saí, próximo ao CTG Chaparral).
Manifestações em vias públicas, praças e prédios do governo de Joinville durante os meses de maio e junho foram algumas das atividades mais visíveis realizadas nesse ano pelo movimento local. Grande parte dos atos foi em repúdio ao aumento de 12,2% nas passagens de ônibus concedido pelo prefeito. Desta vez, a proposta principal da mobilização é conscientizar a população sobre a importância da organização na sociedade. “Nesse dia o movimento sai às ruas para discutir o transporte coletivo com a população e exigir melhorias aos governantes”, afirma Bruno Bello, militante do movimento. A principal luta do MPL é um “transporte público de verdade”, organizado pelo governo.
A data de mobilização tem caráter nacional, por isso todas as cidades que possuem núcleos do movimento realizarão atos em locais públicos. O MPL de São Paulo e Curitiba já confirmou adesão ao evento e capitais fora do eixo Rio-São Paulo como Rio Branco (AC), Aracaju (SE) e Natal (RN) também darão repercussão ao dia de luta. Além desses centros, o Movimento Passe Livre está organizado em outras 12 cidades brasileiras.