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Matéria 9043, publicada em 19/10/2009.


:Divulgação

Escritora esteve em Joinville para palestra

Dulce Magalhães, uma mulher da paz

Emanoele Girardi



Filósofa, escritora, educadora e pesquisadora, Dulce Magalhães é também palestrante há 18 anos e, desde 2003, está na lista dos 15 mais contratados no país. Seu trabalho é voltado para a mudança de paradigmas e a especialização no estudo dos símbolos reflete em suas falas ao buscar respostas na etimologia das palavras. Eleita uma das 100 lideranças da paz no mundo nesta década, ela diz que a sensação é de muita responsabilidade, mas brinca com o fato: “Costumo dizer que meu trabalho é enviar e-mails”.

Todo o ano instituições ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) elegem dez pessoas consideradas lideranças da paz no mundo e, durante a década, acumulam-se os mais votados, destacando-se 100 pessoas. Para Dulce, seu nome foi escolhido por ações simples. Ela diz que o que faz é colocar o problema em contato com a solução enviando e-mails.

Na sexta-feira, 16 de outubro, ela realizou uma palestra com o tema “A mudança de sentido e o sentido da mudança” em Joinville. Durante a fala, Dulce revelou que escolhe um tema por ano para aprofundar estudos. Há alguns anos atrás, decidiu estudar a morte e dedicou-se a ler e a participar de grupos de ensino e palestras sobre o assunto. Surpreendeu-se com as conclusões a que chegou, mas afirma que o assunto ainda está em pesquisa porque não é um tema de respostas prontas. A influência da filosofia no seu discurso leva a uma reflexão profunda do que é mudança e porque mudar.

Com seu último livro publicado, Superdicas para administrar o tempo e aproveitar melhor a vida, há oito semanas na lista dos 20 mais vendidos, a autora fala que os livros são naturais conforme o trabalho, simplesmente acontecem. Dentre os nove livros que escreveu sozinha ou como co-autora, Dulce cita um feito por palestrantes para a Universidade Internacional da Paz (Unipaz) e outro título considerado oficial do Festival Munidal da Paz, para o qual ele foi escrito, A paz como caminho.

Além de instigar o pensamento dos ouvintes e leitores sobre a condução da vida, Dulce Magalhães deixou uma "superdica": “Pare de tentar e viva de fato”. Ela afirma que depois de tantos estudos, percebeu que as pessoas se preocupam em tentar e realizar coisas pequenas, enquanto o mais importante escapa do controle conforme o tempo passa. “O importante é aproveitar o momento”, concluiu.

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