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Matéria 9041, publicada em 19/10/2009.


:Ludimila Castro

Garcez abriu a Conferência

Sociedade tem que debater comunicação pública

Izani Mustafá *



Como deve ser na prática a comunicação pública? Os conceitos que norteiam a comunicação pública foram debatidas na 1ª Conferência Municipal de Comunicação, realizada dias 16 e 17 de outubro, na Câmara de Vereadores de Joinville. A abertura oficial contou com a presença do prefeito Carlito Merss (PT) e do ex-diretor do curso de comunicação do Ielusc, Samuel Pantoja Lima, Samuca, que leu um texto, publicado no site Fazendo Média, por Marcelo Salles, que homenageou Bertolt Brecht, O analfabeto midiático (www.fazendomedia.com/diaadia/protoblog2.htm, acessado em 16/10/2009): “O pior analfabeto é o analfabeto midiático. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos midiáticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das construções midiáticas. O analfabeto midiático é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia discutir mídia. Não sabe o imbecil que da sua ignorância midiática nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o jornalista vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

Em seguida, Samuca passou a palavra para o jornalista José Roberto Barbosa Garcez, diretor de serviços da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e secretário geral da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), que ficou surpreso com o grande número de pessoas na platéia e salientou o quanto é importante a participação da sociedade na conferência municipal, estadual e nacional. Em entrevista exclusiva à Revi, Garcez destacou o quanto é necessário definir o tipo de conteúdo e qual deve ser o papel da universidade nos próximos debates sobre comunicação pública. Ouça a primeira parte da reportagem com Garcez clicando no linck abaixo:

Estamos preparados para discutir comunicação pública?

Nesta segunda parte da entrevista, o jornalista Garcez lembrou que o conteúdo do programa deve ser desvinculado do mercado e do poder e, principalmente, desligado da publicidade. O tema deve levar à reflexão, observou o profissional que já trabalhou em jornais como Zero Hora e o Globo e rádio Gaúcha. Para ouvir a segunda parte da entrevista, clique no linck abaixo:

Qual deve ser o conteúdo da comunicação pública?

À noite de sexta-feira e sábado, até às 16 horas, os participantes se dividiram em quatro grupos de trabalho para debater os temas: Produção de Conteúdo, Meios de Distribuição, Direitos e Deveres e Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento. Das 16h30 às 20h30, na plenária, foram aprovados os temas de cada um dos quatro eixos que serão levados para a Conferência Estadual que será realizada dias 7 e 8 de novembro, em Florianópolis.


* Professora das disciplinas de Rádio e coordenadora da Revi da faculdade de comunicação do Ielusc.

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