Não é comum os joinvilenses olharem para cima. De vários pontos da cidade, aqueles que dirigiram seus olhos para o céu no começo da tarde da última sexta-feira, 28 de agosto, puderam observar um homem preso ao caminhão-guindaste pintando a estrutura que sustentava uma bandeira rasgada há tempos. Havia faixas de proteção para isolar o público de curiosos e garantir dois metros em torno do mastro para a realização da reforma e do conserto que já se faziam necessários.
A pintura do mastro da Praça da Bandeira, no centro da cidade, começou próximo ao meio-dia com previsão de término para o final da tarde. “Só não vamos colocar a bandeira porque tem que esperar a tinta secar”, explicou Rodrigo Eing, 35 anos, funcionário da Munckville, empresa terceirizada contratada pela Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb) para a reforma.
O motivo para contratação de uma empresa privada é que a prefeitura não possui uma plataforma elevatória para o serviço e nem o Corpo de Bombeiros de Joinville tem um guindaste com altura de 45 metros para atingir o topo da haste. O cabo que sustenta a bandeira se prendeu na roldana da parte de cima do mastro, exigindo a manutenção do sistema de içamento.
O prazo fixado para colocar a bandeira encerraria-se no dia 1° de setembro, embora já no dia 31 de agosto a nova flâmula já estivesse hasteada.