A banda de mangue beat Eddie lança seu quarto disco, Carnaval no Inferno, na terceira edição do Fevereiro da Silva Recebe, hoje (21 de agosto), às 23 horas, em Joinville. O projeto vem sendo mantido pelos integrantes da banda Fevereiro da Silva há pouco mais de um ano e consiste em promover um show duplo para aumentar a visibilidade dos grupos, na linha do projeto Móveis Coloniais de Acaju Convida. “A ideia principal é o intercâmbio”, explica Ricardo Borges, vocalista da Fevereiro da Silva. Para ele, as apresentações conjuntas “ganham mais força e chamam mais atenção”. A festa acontece no Clube Cruzeiro Joinvilense, no bairro Atiradores. Os ingressos masculinos custam R$ 15 e os femininos, R$ 10.

Outra inspiração para a apresentação conjunta dos catarinenses e dos pernambucanos foi a paixão pelo futebol: em vez de receber algum time para uma partida, uma banda convida a outra para um show. Não há critérios relativos à sonoridade para a escolha dos músicos convidados: segundo Ricardo, o que conta é a interação entre os grupos. O Myspace foi o principal canal de comunicação entre a Fevereiro da Silva e a Eddie, assim como aconteceu com a Nevilton – que participou das duas primeiras edições do projeto.

Por causa de problemas financeiros e de agendamento, os shows duplos não têm calendário fixo. Para baratear a vinda da Eddie a Joinville – já que a maior parte dos gastos são custeados pela Fevereiro da Silva – o show teve de ser agendado em uma data próxima à apresentação da banda no festival Tribaltech em Curitiba.

Na sexta-feira, a Fevereiro da Silva irá incluir no setlist duas músicas novas: “Sedutora dos meus tímpanos" e “Eu vi o pé da torre”. Atualmente, a banda diminuiu a quantidade de shows para se dedicar à produção do novo CD. Segundo Ricardo, os integrantes estão em maior sincronia neste processo de gravação do que em Funil, primeiro disco do grupo.

Assista ao vídeo de divulgação do Fevereiro da Silva Recebe.