Quem acessou seu login nos serviços virtuais do site do Bom Jesus/Ielusc, nestes últimos dias, deparou-se com uma avaliação institucional. Esta é uma ação da Comissão Própria de Avaliação(CPA), formada por membros da comunidade, corpo discente e docente, no qual o presidente é o professor e pastor Leandro Hofstäetter. A avaliação estará disponível até 4 de julho.
Para Sônia Regina de Oliveira Santos, coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, esta avaliação nada mais é do que uma pesquisa. “É uma ferramenta para a nossa gestão, um termômetro para analisar a realidade da instituição, identificar os pontos fortes e fracos”, disse. Sônia salientou que irá passar nas salas esta semana para fazer uma conscientização sobre a importância da avaliação.
De acordo com Sônia, os alunos não precisam ter receio em relação a identidade, mesmo usando o login pessoal. “Nós vamos receber os resultados já consolidados”, tranquilizou. “Eu reivindiquei, junto à comissão, para que a pesquisa não estivesse vinculada com o acesso ao boletim, porque não havia a necessidade de impor a obrigatoriedade de uma resposta aos alunos. Não acho que seja a medida correta”, analisou. Por enquanto, o aluno pode ver o boletim sem precisar fazer a avaliação, mas depois de sexta-feira (19 de junho) será obrigatório responder, caso queira visualizá-lo.
André Scalco, coordenador do Marketing e membro da CPA, explicou que essa avaliação é determinada pelo Ministério da Educação, por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), mas o regimento e a elaboração de perguntas são feitas pela comissão.
Pode-se perceber um pequeno deslize na construção da última pergunta da avaliação dos professores: “Quanto à ética e o relacionamento do professor em sala de aula, como você o avalia?”. Fica confuso responder essa, já que as respostas são para assinalar com as alternativas A) sim, B) não, C) quase sempre, D) raramente, e E) não sabe ou não recorda.
Este é o primeiro ano que a avaliação é feita online, e também a primeira vez que foi retirado o espaço para os alunos escreverem, reclamarem e sugerirem alguma coisa específica. Anteriormente, a avaliação era feita com “cartões” distribuídos nas salas de aula. “Era muito trabalhoso contabilizar todos as alternativas e fazer um gráfico geral. Agora, a medida que os alunos vão completando o questionário, o sistema já vai montando os dados”, comentou Scalco.
Segundo Scalco há resistência para fazer a avaliação. “As pessoas questionam, reclamam, mas na hora de avaliar, elas travam”, simplificou. Ele também diz estar ciente de que alguns estudantes vão responder qualquer coisa com pressa, pois querem ver o boletim. “A questão de lincar isso com o boletim é para garantir que todos respondam, para que possamos ter uma abrangência de 100% dos alunos”, ressaltou Scalco.