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Matéria 8083, publicada em 27/03/2009.


:Divulgação

Em duas turmas, funcionários aprendem a dar combate ao fogo

Ielusc já treina sua Brigada de Incêndio

Bruno Isidoro*


Buscando criar práticas preventivas contra acidentes, 40 funcionários do Bom Jesus/Ielusc estão participando de um curso para formação de brigada de incêndio. A primeira aula aconteceu no sábado, 21 de março, na unidade Saguaçu. Ao todo, serão 30 horas, divididas em três dias de treinamento. Para os próximos finais de semana, o grupo será divido em dois para aprender a prática.

Segundo Waldemar Lorentz, gerente de RH do Bom Jesus/Ielusc, sem a brigada de incêndio a seguradora não dá cobertura à instituição. “Para ter o seguro, precisamos nos adequar às normas do Ministério do Trabalho”, explicou. Os futuros brigadistas foram escolhidos segundo os critérios de setor e turno. “Apenas os vigilantes não precisaram fazer esse treinamento, pois já existe em sua capacitação o curso para prática de brigada de incêndio”, comentou Lorentz. Como são emitidos laudos anuais, haverá periodicamente uma reciclagem do grupo.

O Ielusc, depois de algumas sondagens, escolheu a Destramed para orientar a formação da brigada. A empresa, além de oferecer o menor custo, já trabalha há 10 anos com medicina do trabalho na instituição. A primeira aula do grupo foi teórica. Nos próximos dias, os futuros brigadistas aprenderão teoria e prática de primeiros-socorros, plano de evacuação, plano de emergência e prática de combate a incêndio. Como envolve prática, os funcionários foram divididos em duas turmas para o melhor aprendizado. O responsável pela formação da brigada é Adilson Alcides Teodoro, instrutor chefe do Corpo de Bombeiros Voluntários de Barra Velha, que leciona esse curso há seis anos. Para ele, a existência de brigadistas nos estabelecimentos é fundamental. Nas aulas, os funcionários aprendem a avaliar o cenário, evitando muitas vezes o chamado desnecessário dos bombeiros ou o uso de recursos errados. “A primeira resposta interna pode salvar o patrimônio”, explicou.

Carlos Alberto Delagnolli, o Caio, futuro brigadista, depois da primeira aula começou a analisar com mais atenção locais com possível risco. Para Caio, a brigada muitas vezes pode achar a solução de problemas sem depender da ajuda de bombeiros. “Com a capacitação, aprendemos a avaliar o local de perigo e tomar decisões corretas”, completou. Membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), ele não coloca a importância do curso apenas para a instituição. Para ele, muitas situações de risco podem ser evitadas com o conhecimento obtido na formação. “Deveria expandir esse curso para todo o pessoal”, comentou.


* Acadêmico de Jornalismo do Bom Jesus/Ielusc

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