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Matéria 7553, publicada em 13/11/2008.


:Divulgação/ Jaqueline Mello

Madrigal Belas Artes em apresentação

Madrigal homenageia cantores brasileiros

Priscila Carvalho


Conduzir o público a uma breve viagem musical pelo Brasil. Essa é a proposta de “Cantos do Brasil”, espetáculo cênico-teatral do Madrigal Belas Artes, que será apresentado sábado e domingo (15 e 16 de novembro), no Galpão de Teatro da Ajote, na Cidadela Cultural Antarctica, às 20h30. “Cantos do Brasil” foi idealizado por Antônio Melo, membro do grupo, no final do ano passado. Com a abertura de edital de Apoio às Artes 2008, o projeto foi inscrito e aprovado no Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura, com um financiamento de R$ 10 mil.

Como contrapartida, o grupo vai apresentar cinco espetáculos gratuitos. O ingresso é um produto de higiene pessoal, que será doado para entidades assistenciais, e devem ser retirados no Conservatório Belas Artes. Mirtes Strapazzon, regente do conservatório e diretora musical da peça, conta que isso faz parte da filosofia do grupo, que sempre está engajado com trabalhos sociais. Mirtes ainda enfatiza o caráter diverso dos integrantes: “São todos profissionais liberais. Fora os músicos, há professores, comerciantes, empresários. E até jornalistas”.

O Madrigal Belas Artes é formado por 11 musicistas. Para o espetáculo, o grupo terá 15 vozes. Em meio a elas, há dois ielusquianos: Guilherme Diefenthaeler, professor de Comunicação Institucional, e Jaqueline Mello, aluna do 4° semestre de jornalismo. Jaqueline participa como atriz convidada, pois não faz parte do Madrigal, mas não esconde a alegria. "Estou empolgada pra caramba!", declara. Ela vai representar Brasileirinha, personagem que dialoga com Antônio Melo (de personagem sem nome) a respeito de cada música encenada. Além disso, o espetáculo aborda o contexto regional das canções, através da dança e da interpretação dos musicistas.

Para que pudessem englobar a parte cênica à peça, o grupo convidou o diretor teatral Robson Benta. Desafiado a dirigir músicos, ele se diz satisfeito com o resultado e afirma estar empolgado para assistir às apresentações: “É uma experiência interessante", diz Robson. "Jogar com teatro e música é alegria para meus ouvidos e meu olhar”. O diretor acredita que a dificuldade só reforçou a competência do grupo, o qual considera bem entrosado: “Agora a expectativa é grande para ver como vão se comportar na hora”.

Serão 50 minutos de encenação. Para isso, o Madrigal ensaiou de uma a duas vezes por semana, cerca de seis horas por dia. Dentre as nove canções que serão interpretadas, estão composições como “Três apitos”, de Noel Rosa; “Os argonautas”; de Caetano Veloso; “Maria Fumaça”, de Kleiton e Kledir; “Canção da partida”, de Dorival Caymmi; e “Nas manhãs do sul do mundo”, de Daniel Lucena. A produção será encenada mais duas vezes este ano, durante o Festival Belas Artes: dia 21 de novembro, no Teatro Juarez Machado, e 29 de novembro, em Barra do Sul.

Comentários dos leitores
 

  • 1-/-1/2008 -

    Priscila Carvalho [Joinville]:

     

    Foto.

     

    Sugestão acatada. Obrigada!.

  • 1-/-1/2008 -

    Gisele Krama [Joinville]:

     

    Fotografia.

     

    A foto da matéria está muito pequena. Não dá para ver direito quem são os participantes. O legal neste tipo de imagem é ver as expressões deles.

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