Priscila Noernberg, bolsista do Jornal do Paraíso, e Priscilla Pereira, estagiária do jornal A Notícia, são finalistas da 7ª edição do prêmio de Jornalismo Unimed na categoria universitário jornal/ revista. Ambas estão no 8º período de Jornalismo. As reportagens intituladas “Rotavírus deixa doentes no Paraíso e exige cuidados” (publicada em agosto no Jornal do Paraíso) e “Quando a solidariedade esbarra na burocracia” (publicada no Primeira Pauta) concorrem entre si e com a matéria “O sangue como remédio”, feita por estudantes da UFSC. A reportagem vencedora será anunciada dia 17 de outubro, em Florianópolis. Entre as categorias profissional e universitária houve um total de 140 trabalhos inscritos de todo o estado de Santa Catarina. O prêmio para os primeiros lugares é de R$ 4.000,00 para profissional e R$ 1.000,00 para universitária.
No caso de Priscila Noernberg, a matéria surgiu porque na época o rotavírus estava sendo um grande problema no bairro Paraíso. Por coincidência, o folheto do prêmio “caiu” nas mãos dela, que resolveu arriscar. Noernberg apresentará sua monografia em 2009 — assunto proibido para não gerar tensão, como brincam suas companheiras de Necom, Rafaela Mazzaro e Letícia Caroline da Silva. Após a faculdade, pretende ir longe para fazer mestrado em comunicação comunitária, que no Brasil só existe em São Paulo e Minas Gerais. Priscilla Pereira, que trabalha no caderno Anexo do A Notícia, disse que o tema de sua reportagem surgiu no jornal, mas que lá obteve pouca visibilidade. Por isso, resolveu inscrever-se no concurso para poder aprofundar a matéria. A estudante, que apresentará sua monografia em fevereiro de 2009, pensa em parar por um ano após formada para dedicar-se a outros projetos.