Para concluir o estágio no jornal A Notícia, Gabriela de Queiroz, 24 anos, adiou a formatura em um ano e meio. Poderia terminar a faculdade em 2006. Em vez disso, preferiu adquirir experiência no mercado de trabalho. Quando retornou, no primeiro semestre de 2008, ela dedicou-se inteiramente à monografia, que foi indicada para compor o acervo da biblioteca da instituição. O trabalho, intitulado “A performance dos âncoras no Jornal Nacional: uma questão de credibilidade e confiança”, recebeu nota 8. Gabriela trabalha como assessora de imprensa. Pretende começar, ano que vem, pós-graduação em comunicação empresarial e gestão de marketing.
Quando começou o curso de jornalismo, em 2002, Gabriela aspirava a um maior conhecimento na área da comunicação. Queria entrar em contato com diferentes pessoas, hábitos, culturas. Hoje, ela diz que a faculdade é fundamental nesse processo e é a favor da obrigatoriedade do diploma para jornalistas.
A formanda, fã do Jornal Nacional e do programa Me Leva Brasil, contou que durante o curso, gostava de trabalhar com produção de TV. Em 2006, produziu um seminário de cinema e um documentário sobre a banda Blue Man Group. Lembrou também de um momento ruim: quando foi reprovada na disciplina de Redação 6. Ela citou três professores que foram especiais: Jacques Wainberg, Pedro Russi Duarte e Luiz Felipe Guimarães Soares.