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Matéria 6785, publicada em 01/09/2008.


:Arquivo Revi

A eloqüência de Erivelto foi mostrada durante o curso

Erivelto e o desejo de mudança

Carolina Wanzuita


Há quatro anos e meio, quando Erivelto Amaranth ingressou no curso de Jornalismo, a visão que tinha sobre a profissão escolhida era um tanto “inocente”. Contudo, logo no início da caminhada, teve conhecimento sobre os conflitos éticos e de mercado, que mudaram radicalmente sua visão.

“Mas em nenhum momento eu me arrependi”, confessou Erivelto, dizendo que aprendeu a gostar ainda mais do jornalismo. “Entendo que apesar de todos os interesses empresariais ou governamentais envolvidos, nós temos (por meio dos meios de comunicação) um poder de transformação social muito mais forte do que conseguimos dimensionar, ou do que nos permitem”, disse o ex-aluno.

Durante o tempo em que esteve no Ielusc, Erivelto foi bolsista da Revi, estagiário na Rádio Udesc e bolsista de TV, no projeto entre o Ielusc e a TV Cidade. As matérias com que mais se identificou foram Sociologia, Antropologia, Meios e Produção de Rádio e Produção de Internet. Um professor que jamais se esquecerá é Álvaro Larangeira, ex-professor de redação. “Estava começando o curso e suas aulas me motivavam bastante pela sua didática um tanto imprevisível e bem humorada, mas também ameaçadora”, falou. Erivelto confessou que “por mais baixas e mais vermelhas que fossem as notas, sempre foi interessante acompanhar suas aulas, histórias e aprender com o professor”.

Ao se identificar com a sociologia, ele não hesitou em citar a professora Valdete. “Ela é uma professora capaz de mudar conceitos e te fazer pensar sobre o seu papel no mundo e no jornalismo”, elogiou. Entre as preferências do aluno, Fotografia, Meios e Produção de TV, Comunicação Institucional, Psicologia e Primeira Pauta, não estão na lista de Erivelto.

Com o curso, ele diz estar muito feliz pelas amizades que conquistou e pela vivência no ambiente acadêmico. Agora, pensa em uma mudança de foco no jornalismo. “Está na hora de fazer um jornalismo focado no cidadão e que estimule os movimentos sociais. Esta é a lição que eu levo”, relatou. Erivelto ainda disse que: “O curso não formou um aluno para o mercado, mas um cidadão capaz de compreender o mundo e ousar mudar o que não te agrada”. Entretanto confessa que, por enquanto, tem que “trabalhar, acumular e construir”.

800x600. ©2005 Agência Experimental de Jornalismo/Revi & Secord/Rede Bonja.