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Matéria 6250, publicada em 29/05/2008.


:Reprodução

Marina partiu hoje de manhã para São Paulo

Acadêmica do Ielusc compete no Ídolos

Gustavo Cidral


Marina Jhonson Schuartz, ou apenas Marina Jhonson (nome que usará na competição), chegará hoje às 19h45 em São Paulo para a bateria de testes do programa Ídolos, que será transmitido pela rede Record de televisão em agosto. Depois de descansar no hotel, irá para o ginásio do Ibirapuera à 1 hora da madrugada esperar a confirmação de inscrição e instruções da produção. Nesta primeira etapa, Marina ficará na cidade por cinco dias fazendo teste de seleção com produtores e no último dia será avaliada pelos jurados. No repertório, a garota de 18 anos preparou baladas pop dos grupos Adriana e a Rapaziada, Luxúria e Pitty.

É a primeira vez que a acadêmica do 3º período de jornalismo participa de um concurso em programa de TV. Por isso, tem feito aulas de técnica vocal direcionada apenas para o evento. Aos 12 anos ela concorreu na recreativa da Embraco em um concurso para filhos de funcionários. De lá para cá, cantou em bandas, em programações de ensino médio na escola técnica Tupy e o colégio Elias Moreira a convidou para cantar com amigos no dia do estudante de 2006. No mesmo ano, na formatura do 3º ano, cantou pela última vez em público.

Ídolos é a versão brasileira do American Idol. O reality show repete no mundo todo o sucesso que faz na terra nos EUA. O formato é sempre o mesmo. Primeiro, os candidatos de várias partes do país são avaliados em uma espécie de “peneira" por quatro jurados com personalidades bem definidas e reproduzidas nos programas de outros países. Depois, os classificados são sujeitos a testes que requerem técnica vocal, expressão corporal, carisma, dinamismo, atitude em palco e outros itens necessários para um astro pop. Nessa etapa o júri apenas aconselha mas não tem o poder de eliminar. Quem decide o destino de cada participante é o público, através de votação por telefone.

Marina participa da terceira edição do Ídolos no Brasil. As duas primeiras foram transmitidas pelo SBT. Este ano, a Record foi preferida pela Freemantlemedia, empresa dona do formato American Idol. Para não ficar atrás, a emissora de Sílvio Santos renovou os contratos de Thomas Roth, Arnaldo Sacomanni, Carlos Miranda e Cyz – os jurados caricatos e carismáticos das duas primeiras edições – para continuar com um programa chamado Novos Ídolos, nos mesmos moldes mas economizando R$ 5 milhões em direitos para usar a idéia e o nome da marca americana. A Record está em busca de personalidades polêmicas para compor a famosa mesa dos jurados. A emissora do bispo Edir Macedo quer nomes como Rita Lee, Lobão e Michael Sullivan. Antes da globalização e da banalização dos reality shows, esses concursos de calouros já eram sucesso em programas de auditório no Brasil e, diferentemente de épocas passadas, os vencedores da década atual continuam no anonimato.

Joinville já teve uma representante no Ídolos. Em 2006, Karina K foi semifinalista do programa e saiu como a melhor cantora feminina da competição. Porém, foi desclassificada após terem descoberto que ela possuía um disco gravado e produzido por um dos jurados.

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