Entre 10 e 16 horas, 557 pessoas passaram pela praça de eventos do Shopping Mueller no Dia da Enfermagem, 12 de maio. Todos puderam medir, de graça, a pressão arterial e a glicemia (nível de açúcar no sangue). Além dessas duas atividades, 28 panfletos diferentes com informações sobre doenças estavam disponíveis. A Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) reuniu, para a 69ª Semana de Enfermagem, a Secretaria Municipal de Saúde de Joinville, o hospital Dona Helena, a escola técnica Advance, o curso técnico de enfermagem da Fundamas e representantes do curso de enfermagem do Ielusc.
A intenção que fundamenta o evento, segundo Vanessa Cardoso, secretária da Aben, é “promover o crescimento da profissão e apresentar as categorias profissionais”. Ela explicou que o auxiliar de enfermagem está sendo extinto em favor da graduação técnica e do ensino superior. Então, enfermeiros passarão a comandar equipes formadas apenas por técnicos.
Estudantes do primeiro semestre de Enfermagem do Ielusc chamaram o público para o evento de maneira descontraída – vestidos de palhaços. Eles integram o projeto Hospirrisos como voluntários. De acordo com Rafaela Maia da Silva (ou Felizberta, nome da personagem que encarnava) “é gratificante fazer a felicidade dos outros”. Inclusive a do representante comercial Edivaldo dos Santos de Melo, que foi capturado pelos alunos de enfermagem e considerou “ótima a oportunidade” de fazer de graça os exames durante um passeio.
Enquanto alunos do 1º período de Enfermagem chamavam o público, os do 7º instruíram pessoas sobre o uso de contraceptivos. Mariane Goulart e Rafaela Bairos mostraram a camisinha feminina, o DIU (dispositivo intra-uterino), o diafragma e o anticoncepcional como métodos que evitam a gravidez. A professora de enfermagem Maria Aparecida Venâncio Ferreira estava responsável pelas duas alunas e concordou com ambas que o maior objetivo era “evitar a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis na adolescência”.
A Secretaria Municipal de Saúde estava presente para promover a “vigilância epidemiológica”. A maior preocupação do município é a proliferação da hepatite C, que não tem cura nem vacina. Sirlei Deise de Sousa, técnica de enfermagem da secretaria, esclareceu que para gestantes contaminadas os cuidados são maiores: 2 horas depois de nascido, o bebê toma vacina de imunodeficiência e no nono mês de vida é examinado para verificar se está livre da doença.
As conferências “Enfermagem, cidadania e o processo de envelhecer” e “Cuidando de si a partir de práticas alternativas” serão ministradas nos dias 14 e 15 de maio, respectivamente. Quem pagar R$ 10 ganhará material e certificado de participação. Para o dia 16 está marcada a mesa-redonda sobre o SUS. O encerramento ocorrerá no dia 20, com confraternização no restaurante Kib's.