Revi Bom Jesus/Ielusc

>>  Joinville - Quinta-feira, 21 de novembro de 2024 - 23h11min   <<


chamadas

Matéria 0590, publicada em 02/04/2004.


Ielusc apóia a reforma da universidade

Karine Kavilhuka

O diretor geral do Bom Jesus/Ielusc, Tito Livio Lermen, afirma que a instituição já está nos trilhos do interesse público, como quer o governo Lula. Privado de caráter público, ou seja, sem fins lucrativos, o Bom Jesus/Ielusc, segundo Lermen, tem como objetivo formar profissionais para a sociedade tendo sempre em vista o compromisso com o social. “Nossos cursos são voltados para a comunidade. O que recebemos é investido aqui e serve para manter a faculdade”, conta o diretor.

Com a reforma universitária, o governo quer que as universidades ofereçam bolsas para alunos de baixa renda. Essa política já existe no Bom Jesus/Ielusc. Hoje, cerca de 150 alunos usufruem do benefício. “São alunos de educação básica e superior, além de funcionários, estagiários e monitores que recebem algum auxílio. Todos os pedidos são examinados. Aqueles que mais necessitam recebem ajuda”, assegura Lermen.

Tarso Genro, ministro da Educação, sustenta que há 37,5% de vagas ociosas no ensino superior privado brasileiro. Trata-se de um percentual extremamente alto se comparado à realidade do Ielusc. Atualmente, a faculdade tem 15 vagas ociosas: nove em Turismo, três em Publicidade e Propaganda, duas em Jornalismo e uma em Enfermagem, apenas 1,46% do total. De acordo com Lermen, embora representando um número bem reduzido, as vagas seriam disponibilizadas à reforma sem problemas.

Enfermagem foi o primeiro curso do Bom Jesus/Ielusc a priorizar trabalhos realizados com a sociedade. “Nossos estágios são feitos direto com a população. Os alunos vão até um bairro, levantam os problemas da comunidade local, e atendem a essas necessidades. O retorno é positivo”, exemplifica a diretora do curso, Lenir Corso Krutul.

A acadêmica Maires Betina Jung, da 7ª fase, confirma os bons resultados. “Uma vez fizemos uma campanha de incentivo à imunização anti-hepatite B, no bairro Itaum. Depois de investigar, descobrimos que a região tinha uma demanda muito baixa de vacinação. Realizamos, então, uma campanha nas igrejas e escolas, o que resultou em uma grande procura pela imunização”, conta entusiasmada.


 

800x600. ©2005 Agência Experimental de Jornalismo/Revi & Secord/Rede Bonja.