Joinville, a cidade da dança, agora está tentando investir em outra arte: o cinema. O encontro entre o presidente da Fundação Cultural de Joinville, Rodrigo Bornholdt, e integrantes da Acinej (Associação Cultural de Cinema da Região de Joinville) nesta terça-feira (dia 8) foi mais um dos passos decisivos para a consolidação da associação na cidade. A entidade já desenvolveu o projeto “Cidade Cinematográfica Joinville” e busca cooperação de empresas privadas e públicas para a instalação de estúdios cinematográficos, cinemateca e comissões de filmes.
Na sexta-feira (11), às 19h30, haverá uma assembléia geral na Cidadela Cultural Antárctica que decidirá os últimos retoques para a finalização do estatuto. Também serão apresentadas as chapas que concorrerão à gestão permanente. Qualquer pessoa pode se candidatar, desde que forme uma chapa inteira. O presidente temporário da associação, Alceu Bett, convida o maior número de pessoas para a discussão, pois, segundo ele, “a opinião da comunidade local é muito importante para a entidade”.
A proposta da Acinej visa o desenvolvimento de um novo segmento econômico focado no turismo cultural e de negócio, gerando, conseqüentemente, empregos diretos e indiretos. Os pontos principais do projeto constroem uma “tríade”: o apoio técnico e cultural que a associação irá oferecer aos associados, a construção de três estúdios cinematográficos para a produção local, e a criação de uma “film commission”.
Paralelamente a essas ações, a entidade também planeja a implantação de cursos técnicos na cidade, os WorkCines (oficinas permanentes para artistas e técnicos audiovisuais), a Cinemateca (coleção de interesse artístico, histórico, cultural e técnico para pesquisa), a realização de festivais e mostras de cinema e a criação de projetos de leis de fomento à produção audiovisual.
Durante a conversa com a Acinej, Bornholdt indicou lugares que possam servir de sede para a associação: o Centreventos Cau Hansen e o antigo prédio da Prefeitura Municipal, na rua Max Colin.