Ao final deste mês o Laboratório 1 terá um servidor próprio, capaz de melhorar o desempenho dos computadores. A sala tem fama de ser apertada, quente, barulhenta e de os PCs serem lentos. A discussão a respeito do investimento vem de longa data. Em 2007, ainda sob a coordenação de Pedro Ramirez, o CRT (Conselho de Recursos Tecnológicos) chegou a um consenso com o setor financeiro e decidiu investir R$ 6 mil no laboratório. Não há ninguém responsável pelo conselho atualmente. O Secord (Setor de Comunicação e Recursos Digitais) assumiu o projeto e na última semana foi às compras de todo o aparato.

O servidor é como um computador comum mas superequipado, que “pensa” por todas as outras máquinas, chamadas “burras”, ligadas a ele. Na configuração definida pelo Ielusc consta um processador Intel Core 2 Quad de 3.6 Gigahertz, dois discos rígidos de 250 gigabites de memória cada, 6 gigabites de memória RAM e 8 megabites de memória cache. O sistema operacional será o Windows XP 2003 Service. O modelo já é usado no Laboratório 2, porém com um servidor inferior ao novo por suportar apenas 12 PCs.

“O laboratório vai ficar muito bom”, aposta Gabriel Castellani, professor de editoração eletrônica. Ele usa o Laboratório 4 para as aulas, mas garante que, como o Laboratório 1 é usado apenas para aulas de redação, o desempenho terá uma melhora considerável. Um aplicativo usado pelos alunos durante as aulas, por exemplo, será gerenciado pelo servidor, como se uma só pessoa estivesse usando o programa.

O Laboratório 1 fica no bloco C e é o maior do campus em número de máquinas: 31. Ele é usado todas as noites exclusivamente nas disciplinas de Redação Jornalística. Neste semestre, são ministradas naquele espaço Redação 2 (às segundas e terças-feiras), Redação 1 (quartas e quintas-feiras) e Redação 4 (sextas-feiras).