Dois alunos de jornalismo do Ielusc acabam de ser indicados ao Prêmio Esso –
o mais importante do Brasil. Robson Bonin, que se formou em outubro de 2006, e
Marco Aurélio Braga, prestes a apresentar a monografia, escreveram a reportagem
“Operação Ouro Verde – O maior esquema de lavagem de dinheiro da história de
Santa Catarina” para o jornal A Notícia. O anúncio oficial só sai amanhã, 9
de novembro, mas a organização do prêmio os informou na véspera e eles contaram
o fato à Revi. A categoria para a qual foram indicados é a Prêmio Esso
Interior.
Marco Aurélio Braga tem 33 anos e 12 de profissão. Além do A Notícia, já
trabalhou no Gazeta de Joinville e na RBS TV. Foi ele quem inscreveu a matéria
no prêmio. “Como faço todos os anos”, afirma. Marcão, como é
conhecido, apurou a maior parte das informações: "Eu levantei toda a
história, tendo acesso através do processo do relatório da PF sobre o esquema. A
partir dali fui montando o quebra-cabeça que também envolvia tráfico de drogas e
esquema com o Uruguai. O Robson entrou no último dia para fazer um balanço
das últimas operações da Polícia Federal. Ele deu um fechamento para a história
que eu não tinha pensado quando fiz o projeto".
Robson devolve o elogio: "O mérito maior é o Marco Aurélio. Ele fez três
matérias, eu fechei a série com uma". Recém-chegado a Brasília, Robson não
esconde o susto. "Quase morri", brincou. Ele tem 24 anos e, enquanto era
estudante, foi assessor do vereador Adilson Mariano. “Me formei em agosto de
2006, entrei no jornalismo diário em 4 de janeiro de 2007, trabalhei até outubro
em A Notícia, quando fui promovido para a Agência RBS em Brasília. Nem um mês de
trabalho no Distrito Federal e sai a indicação ao Esso. Não há como definir em
palavras”.
Os vencedores serão conhecidos em 5 de dezembro. Confira a seguir a íntegra da série de reportagens "Operação Ouro Verde" (arquivo em
PDF).
O
maior esquema de lavagem de dinheiro da história de SC
Uruguai
era rota de lavagem de dinheiro
Polícia
investiga ligação da "lavanderia" com tráfico de drogas
Nunca
tantos nomes influentes estiveram na mira da polícia