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Matéria 5202, publicada em 25/10/2007.


:Carolina Wanzuita

Álvaro ensina os alunos o processo antigo de revelação

Alunos voltam à época da fotografia analógica

Carolina Wanzuita


Quinta-feira nublada e chuvosa. Mesmo assim, o tempo não impediu que 15 alunos do curso de Jornalismo e Publicidade e Propaganda participassem da Oficina de Fotografia Preto e Branco, proposta pelo professor Álvaro Diaz. No primeiro momento, o processo foi de tirar as fotos e aprender a revelá-las à moda antiga: em laboratório fechado, passando pelos produtos químicos e contando o tempo no relógio iluminado pela luz vermelha, até a imagem aparecer no papel fotográfico.

O curso é de introdução à fotografia, visto que os alunos ainda têm “fascinação pelo laboratório”, conta o professor. Apesar de o método ser considerado ultrapassado em comparação ao mundo das máquinas digitais e fotos através de celulares, aprender a usar a câmera analógica é uma opção alternativa para quem deseja misturar imagem com poesia.

“A foto é uma forma de expressão, principalmente a preto e branco que é rica em detalhes”, definiu Álvaro e os alunos participantes concordaram. Apenas com estas duas cores, a fotografia torna-se forte, trazendo à tona detalhes que se perderiam em cores caso a imagem fosse colorida.

O próprio nome já diz: fotografia, ou seja, derivada das palavras gregas foto, que é igual a luz, e grafia, que é igual a escrita. Como se pudéssemos escrever com a luz. È uma técnica artística que dá poesia às imagens.

A oficina segue nos dias 26 de outubro, 8 e 9 de novembro, para os alunos ficarem com as máquinas fotográficas durante o feriado. “Será o trabalho deles, tirar fotos do cotidiano e do que acharem interessante”, sugere o professor.

800x600. ©2005 Agência Experimental de Jornalismo/Revi & Secord/Rede Bonja.