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Matéria 5038, publicada em 05/10/2007.


Procura-se o emprego ideal

Carolina Wanzuita


Muita gente que estava perdida entre as possibilidades de carreira a seguir tentou se encontrar na 2ª Feira das Profissões, na Praça Nereu Ramos. No local, 28 instituições de ensino profissionalizante e de nível superior apresentaram seus cursos. A exposição iniciou no dia 3 de outubro e seguiu até sábado dia 6.

Estudantes de escolas públicas de Joinville dividiram o espaço para aproveitar ao máximo as explicações oferecidas pelos professores e alunos das instituições participantes. Havia cursos para todos os gostos: de engenharia a alemão.

O estudante Gian Mendes diz ainda não ter escolhido qual ofício seguir, entretanto, com as amostras vistas na feira, ele conseguiu selecionar o que tem interesse. “Com as explicações”, analisa o aluno, “fica mais fácil ter uma idéia de como funciona cada profissão”. Além de se aprofundar sobre a quantidade de cursos técnicos existentes na cidade, o visitante pode ter um panorama de como é o dia-a-dia do profissional no mercado de trabalho.

Uma das organizadoras do evento, Sueli Brandão, diz que “existe muita gente procurando serviço ou até mesmo tentando se especializar no curso, mas não conhece as oportunidades”. Sueli ainda declara que “quem não tem condições de pagar os estudos, pode fazê-lo no Cedup (Centro de Educação Profissional Dario Geraldo Salles) ou na Fundemas (Fundação Municipal Albano Schmidt), mas às vezes não tem conhecimento disso”.

O estande de Física atraía olhares dos curiosos para o Gerador de Van der Graff, máquina eletrostática que pode produzir tensões de até 15 mil volts através do atrito entre uma correia de material isolante, um motor e dois rolos. O motor gira os rolos que ficam eletrizados e acabam atraindo cargas opostas para fora. A tensão produzida pelo gerador é capaz arrepiar os cabelos de quem coloca a mão no experimento. A professora de física Aline Speckham explica que não há risco de um choque, pois o aparelho gera apenas tensão e cargas elétricas. Apenas quando se forma uma corrente elétrica alguém pode ferir-se. A professora explica que “os grandes geradores utilizados para experiências de física atômica podem gerar milhões de volts de tensão”.

Já no espaço reservado para arquitetura, a professora Cátia Iara Zieksdorff trouxe a maquete vencedora do projeto Ópera Prima, onde 527 trabalhos concorriam para ser a melhor criação de um espaço de lazer elaborado. Manequins criados pelos alunos do curso de design, carrinhos feitos pelos alunos de engenharia mecânica e até massagem oferecida pelo curso de fisioterapia são atrações até sábado no local.

Quem ainda não fez a carteira de trabalho também pode dirigir-se à praça Nereu Ramos, já que uma novidade da segunda edição da feira é o estande do Ministério do Trabalho onde o documento pode ser feito.

Veja como foi a feira.

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