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Matéria 4957, publicada em 24/09/2007.


:Jouber Castro

Proposta da CDL: trânsito diferente no Centro

CDL apresenta alternativa para reorganização do trânsito

Maellen Muniz


Nesta semana a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville irá lançar uma proposta mais abrangente para contrapor o projeto elaborado pelo Gtrans (Grupo Gestor de Transporte), formado pelo Ippuj, Conurb, Seinfra e representantes da Gidion e Transtusa. Inicialmente, o projeto do Gtrans era transformar a rua XV de Novembro em corredor de ônibus. Os comerciantes sentiram-se prejudicados e solicitaram uma intervenção da CDL. A Revi teve acesso a esses documentos.

Segundo o presidente da CDL, José Manoel Ramos, a proposta inicial visa apenas o transporte coletivo. Porém, o centro da cidade só fluirá melhor quando houver harmonia entre todos os meios de transporte existentes na cidade. Partindo dessa idéia, Ramos contratou três urbanistas para elaborar um projeto que atendesse a todos.

No estudo feito pelos urbanistas Arno Kumlehn, Marcos Bustamante e Sérgio Gollnick constatou-se que o centro de Joinville precisa ser modificado para melhor atender:

Pedestres

Ciclistas

Automóveis e motocicletas

Ônibus

Além das mudanças no trânsito, o projeto também prevê melhorias nos imóveis tombados pelo patrimônio histórico e em locais de acesso e passagem.

Os maiores problemas estão no transporte público e as providências devem ser tomadas o mais rápido possível.

Em 2000, Joinville foi a quarta cidade do mundo a adquirir o validador de bilhetagem eletrônica. Mas o que nem todos sabem é que esse aparelho tem muito mais utilidade do que parece. Através da memória interna do equipamento é possível armazenar inúmeros dados e disponibilizar para a população outras opções na utilização dos serviços de transporte coletivo. Um bom exemplo é o sistema de integração temporal, que proporciona aos cidadãos o uso de um mesmo cartão inteligente em outro ônibus, mesmo em um ponto de parada fora do terminal. Isso é possível porque através da autenticação do bilhete, a memória do validador calcula o tempo que o usuário passou o cartão pela última vez. Essa é uma opção prática e menos demorada para quem precisa pegar mais de uma condução para chegar ao seu destino, pois não necessita ir até o terminal para embarcar em outro ônibus. Mas vale ressaltar que as funções do equipamento são habilitadas conforme o desejo das empresas que o administram. Veja aqui o mesmo aparelho em transportes coletivos na Europa.

Outra sugestão é a incorporação de ônibus de piso baixo nas principais linhas que circulam na cidade. Agora uma curiosidade: esse tipo de transporte é fabricado em Joinville, pela Busscar, mas é exportado para outros grandes centros. O diferencial desses veículos é que quando parado, a suspensão abaixa para facilitar o embarque dos usuários.

Para que a mudança no transporte coletivo seja satisfatória, a CDL propõe ainda soluções de recursos físico-espaciais, de infra-estrutura e financeiros.

O projeto aponta a junção de ruas e a criação de pontes. Confira a proposta dos urbanistas da CDL.

Veja quais serão os locais modificados caso o projeto seja aprovado.


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