“Programa de Capacitação Continuada de Pais, Professores e Alunos”. Nome grande, objetivo simples: criar uma parceria entre família e escola. “Chegamos à conclusão de que a escola não pode educar sozinha”, diz a psicóloga organizacional do Bom Jesus/ Ielusc Sirlene de Lima. E desde 2006 é nesse ritmo, de encontros de aprendizado, que periodicamente, na Unidade Saguaçu, a escola e a família se reúnem para discutir temas de comum interesse. No próximo dia 11 de setembro, às 16 e às 19 horas, no auditório Anna Maria Harger (Saguaçu III, rua Mafra, número 84), o assunto do painel será “Educação, ética e corrupção”. O evento conta com a participação da delegada de proteção à mulher, à criança e ao adolescente, Marilise Boehm; do pastor, doutor em Filosofia e professor do Bom Jesus/ Ielusc, Leandro Hofstatter; e também do promotor de justiça Affonso Ghizzo Neto, coordenador estadual da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, veiculada desde o primeiro semestre em TV, rádio e meios impressos. A participação é gratuita e aberta também à educação superior.
O programa existe desde o ano passado, e foi a concretização de um projeto antigo do diretor geral da instituição, pastor Tito Lívio Lermen. Antes dele, a ligação mais forte entre o Bom Jesus e os pais era o SAF (Serviço de Atendimento à Família), do qual Sirlene faz parte. “Consideramos que o programa, em 2006, foi um sucesso”, exulta a psicóloga. Até o ano passado apenas pais e professores podiam participar. Nesse ano as palestras e discussões foram abertas aos alunos. Para Sirlene, a mudança surtiu efeito: “As pessoas que mais prestigiam são os pais da educação infantil, e agora, os alunos do ensino médio, que sempre intervêm nas discussões”. A adesão dos alunos também tem se refletido no público. A média tem se mantido entre 80 e 100 participantes, com picos de 200 em algumas edições. Para o painel do dia 11, a expectativa também gira em torno de 100.
A dinâmica do painel será interativa. Cada um dos convidados falará durante 20 minutos, abordando a ética e o problema da corrupção a partir da sua ótica. Logo após, haverá meia hora para perguntas e discussões livres. “Ainda estamos em tratativas, mas já temos quase certeza que nenhum dos palestrantes vai cobrar para falar”, antecipa Sirlene. Todas as vezes que o palestrante cobra, quem arca com as despesas é o próprio Bom Jesus/ Ielusc: “Nós consideramos um investimento”, salienta.
A psicóloga também prevê que em outubro o programa do ano que vem já deve começar a ser organizado. Tanto o cronograma quanto a definição dos assuntos são de responsabilidade de uma comissão formada por cinco representantes de cada setor do Bom Jesus, ela mesma e o pastor Tito. Sirlene diz que a comissão está aberta a sugestões de temas a serem discutidos. Os participantes assíduos dos encontros receberão um prêmio: os que completarem 20 horas de palestras e discussões receberão um diploma do Bom Jesus/ Ielusc, passível de validação. Para mais informações, entre em contato com Sirlene de Lima, no e-mail sirlene@ielusc.br.