O Núcleo de Estudos em Comunicação (Necom) prossegue nesta terça-feira (28) com as discussões do segundo semestre. A primeira ocorreu no dia 14 de agosto, e abordou a teoria funcionalista. Neste momento, os debates adentram na teoria crítica. O texto-base é A indústria cultural. O Iluminismo como mistificações das massas, de Adorno e Horkheimer. Até novembro serão mais seis encontros, todos sobre textos considerados clássicos no desenvolvimento das bases da teoria da comunicação. “São temas que os alunos comentam bastante mas não entram em contato”, argumenta o professor Juciano Lacerda, um dos três docentes responsáveis pela coordenação. Jacques Mick e Silnei Soares completam a equipe. De acordo com Lacerda, quando se fala em comunicação abre-se um leque muito vasto, tornando-se necessário retomar certos fundamentos. “Esse diálogo entre o que é produzido hoje na comunicação e os autores antigos é bem interessante”, completa.
O Necom, criado em 1999 ― ano subseqüente ao da implementação do curso de jornalismo do Ielusc ― promove discussões públicas desde 2003. No entanto, a participação de outros estudantes (além da equipe de professores e dos bolsistas) tem sido pequena. “No último semestre foi quase nenhuma”, lembra Juciano. Para o coordenador, os alunos perdem uma ótima oportunidade na complementação da formação acadêmica, afinal, a relevância dos temas e a qualidade dos debates representam um suporte a mais durante a faculdade.
Orientadores e orientandos de monografia são os que mais buscam o núcleo de estudos. Professores e educandos trazem fragmentos de capítulos ou questionamentos pontuais para a argumentação coletiva. “É parecido com uma banca avaliadora”, compara Lacerda.
A discussão desta terça-feira, assim como as demais, inicia às 14h30, na sala D-6. Aos interessados, os textos estão disponíveis na reprografia. O número do index correspondente encontra-se nos cartazes de divulgação do encontro.
Confira a programação completa do semestre.