A mesma etiqueta e civilidade abordada nos primeiros capítulos do trabalho Dirlene dos Santos demonstrou na apresentação. Sentada confortavelmente na maior parte tempo, apresentou tópico por tópico os objetivos da pesquisa, auxiliada com freqüência pelas fichas, as chamadas “colinhas”. A futura jornalista traçou uma linha histórica do processo civilizatório do homem, desde os tempo de animalidade, passando pela pompa da corte na Idade Média, até os posicionamentos impositivos da mídia, ilustrados pelo programa “Etiqueta Urbana”, do Fantástico, objeto de análise. Através de questionamentos diretos, perguntou aos entrevistados sobre a relevância das propostas do quadro televisivo nas atitudes do cotidiano. No geral, os inquiridos seguiram as normas sugeridas.
A argüição da banca foi amena. A psicóloga Márcia Amaral realizou apontamentos com o viés de sua área de formação, propondo Foucault, Erasmo de Rotterdam e Freud, além de questionar o excesso de poder da televisão em relação a possíveis influências. Ângelo Ribeiro, bastante empolgado com o resultado final e com a evolução da estudante, elogiou a qualidade textual e brincou: “Vou até pedir um capítulo para usar em minhas aulas”.
Após demorada reunião da banca, aproximadamente 30 minutos, a orientadora Valdete Niehues anunciou a nota 9,5. Dirlene, que não escondia a ansiedade durante o período de espera, foi às lágrimas. Segundo ela, o processo foi penoso, e em muitos momentos imaginou que não conseguiria concluir o trabalho.