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Matéria 4677, publicada em 15/08/2007.


:Eva Croll

Cristiane Pereira irá falar sobre a possível morte do sensacionalismo na TV

Confira a síntese dos trabalhos do terceiro dia


O trabalho “Pirataria on line: sistemas emergentes, jogo e dádiva” não conceitua o que é pirataria, ou melhor, até comenta, mas deixa claro que não é esse o seu objetivo. A monografia de Rodrigo Barbosa (PP) fala sobre grupos que trocam arquivos de música pela internet. O autor trabalha em cima das teorias do jogo (Huizinga), de sistemas emergentes (Steven Jonhson) e da dádiva (Mauss) para saber como esses grupos funcionam, quais são as funções dos membros e como se organizam. A banca é composta por Juciano Lacerda e Maria Elisa Máximo e tem início às 21 horas, na C-27. A orientação é do professor Silnei Soares.

Lygia Veny Casas (Jornal) apresenta o trabalho “Raves sob a ótica do novo jornalismo”. A monografia é o resultado da percepção da autora de como o jornalismo tradicional associa a cultura eletrônica às drogas. Lygia estudou o novo jornalismo para produzir uma grande reportagem sobre raves. A orientação é de Gléber Pieniz e a banca é composta por Juciano Lacerda e Silnei Soares, com início às 19 horas, na C-21.

“O pior cego é aquele que não quer ver!”, nas palavras do orientador Álvaro Dias, é um abrir dos olhos do marketing. No trabalho, Mayara Chiella Marostica (PP) pesquisa como o cego é tratado em um ponto de venda, e qual está sendo o posicionamento do marketing com relação a isso neste período em que se visa a inclusão. Pedro Ramirez e Luiz Felipe Soares farão parte da banca argüidora, e a defesa está marcada para as 19 horas, na sala C27.

Lílian Albertina Cardoso (Jornal) apresentará o resultado de sua aventura intelectual “Na própria pele”. Orientado por Jacques Mick, o trabalho transita entre o literário e o científico ao fazer uma reflexão sobre os motivos que levam alguém a tirar a própria vida. O estudo sobre o suicídio trará na banca os professores Pedro Ramirez e Luiz Felipe Soares, e será apresentado no anfiteatro às 21 horas.

Baseada na ótica de Nietzsche, Cristiane Alves Pereira (Jornal) defenderá “A crise do espanto – Uma análise da possível morte do sensacionalismo na TV”. A obra “Genealogia da moral” foi a que mais embalou os estudos, nos quais supostos programas de sensacionalismo são analisados de acordo com pressupostos da ONG Ética na TV. Segundo Cristiane, a monografia “não é defesa nem condenação”. A apresentação envolverá a exibição de uma clipagem de programas, e será no anfiteatro, às 19 horas. O trabalho teve orientação de Luiz Felipe Soares, e a banca é composta pelos professores Ângelo Ribeiro e Daisi Vogel (UFSC).

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