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Matéria 4513, publicada em 21/06/2007.


Biblioteca Castro Alves

Cláudia Morriesen

A biblioteca que tem apenas dois títulos do poeta cujo nome foi usado para batizar a biblioteca do colégio mais antigo de Joinville ainda encontra problemas para a expansão. Mesmo depois de sete décadas organizada como biblioteca Castro Alves o espaço ainda aguarda a definição de um projeto para o futuro e vai ficando para trás em relação às outras instituições.

O acervo atual da Castro Alves está contabilizado em 32 mil volumes, divididos entre a biblioteca central e as duas unidades no Saguaçu ― a biblioteca do ensino superior e a biblioteca infantil. Nas prateleiras da unidade centro podem ser encontrados 12 mil volumes, divididos entre livros, DVDs, fitas de vídeo e periódicos. Os 480 m² são divididos em três salas: o acervo didático, a sala de literatura e a sala de estudos. Dezoito mesas estão dispostas nas três salas para uso dos alunos.

A cada semestre R$ 4 mil reais são disponibilizados para cada curso investir na coleção de livros da área. Junto com a coordenação e os professores, a bibliotecária Maria da Luz seleciona os livros necessários para cumprir a bibliografia de cada matéria. “A verba nunca foi cortada, em quase dez anos que trabalho aqui”, relata Maria. “Pelo contrário, sempre tivemos autonomia para passar do limite estipulado”. Segundo ela, em 2006 foi investido cerca de R$ 40 mil nas três unidades da biblioteca. No primeiro semestre de 2007, até o mês de junho, o investimento foi de aproximadamente R$ 15 mil. Planos para expandir a biblioteca Castro Alves? “É claro que está na hora da biblioteca crescer, mas não temos mais espaço”, explica a bibliotecária. “Há dois anos foi feito um projeto de construção de um novo prédio, mas tivemos que priorizar a construção de um novo espaço no Saguaçu. Agora não se sabe o destino dos outros cursos que ainda estão no centro. Enquanto estivermos sem destino não temos como ampliar a biblioteca”.

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