O convidado não veio. O público deste primeiro dia de Feira do Livro tinha um encontro marcado com o escritor catarinense Alcides Buss. O encontro seria às 15 horas, mas um imprevisto – uma consulta médica que foi além da hora marcada – impediu a viagem do autor, um joinvilense radicado em Florianópolis. E o público não foi avisado. O encontro já estava uma hora e meia atrasado quando a Revi resolveu procurar um dos responsáveis pelo evento. Foi só nesse momento que a ausência de Buss foi informada. Buss virá à feira no último dia, quinta-feira, 5 de abril, ainda sem hora marcada.
Durante a manhã, a abertura contou com homenagens a Miraci Deretti (primeiro presidente da Fundação Cultural de Joinville), Rodrigo Bornholdt (vice-prefeito e atual presidente da Fundação Cultural) e o paraninfo Wilson Gelbcke. Este último agradeceu à organização e falou sobre o entusiasmo pela leitura.
Wilson contou um episódio engraçado (e deprimente) da abertura da feira. Enquanto o apresentador da cerimônia, Apolinário Ternes, lia a relação de livros escritos por Gelbcke, Rodrigo Bornholdt cutucou o companheiro de homenagem. "Ô, cara! Não sabia que tu tinhas escrito tantos livros”, disse o criador do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura.
O grande movimento da feira na calorenta tarde de terça ficou por conta das crianças, que circularam alegres pelo ambiente, parando sempre nos estandes mais coloridos. A dispersão era sua principal característica. Enquanto Sirley Gurgacz, de Joaçaba, cantava músicas contando a história de Santa Catarina, eram poucos os baixinhos que prestavam atenção.