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Matéria 3494, publicada em 29/11/2006.


:Tiago Pereira

Thiago e Tiago: a dupla que trouxe alegria ao expediente da Revi

Celerons 1.8 gigahertz trazem mais agilidade aos terminais da Revi

Tiago Luis Pereira

Expediente normal na Revi. Quinze para as quatro da tarde. Nenhuma visita, nenhuma pauta efervescente — a trilha sonora do ar-condicionado e do som das teclas colabora para a atmosfera de imobilidade. O que poderia arrancar palmas e sorrisos espontâneos dos seis bolsistas até então compenetradíssimos em suas pautas e dispersos aos movimentos aparentes? Um monte de coisas: um comunicado de redução de mensalidade, uma pizza chegando inesperadamente ou a constatação de que todas as notas de alunos de segundo e quarto períodos de jornalismo foram perdidas devido a uma pane no sistema e, por isso, estão todos aprovados. A princípio, a visita do grande e do pequeno Tiago do suporte tecnológico não entraria nessa lista de fenômenos empolgantes no expediente da Revi, a não ser que eles entrem juntos, sem bater, cada um carregando três CPUs de processador Celeron 1.8 gigahertz no colo para substituir pelos pré-históricos Pentium 3 que agonizam no ambiente de trabalho dos bolsistas.

A decisão de substitur as máquinas surgiu dos próprios responsáveis pela manutenção. Os Celerons 1.8 gigahertz esão sendo trazidos do laboratório 2 da unidade Saguaçu para o laboratório 4 da unidade Centro. No Saguaçu, as máquinas eram usadas apenas para rodar o Open Office e o navegador de internet, enquanto no Centro atenderão às demandas do Windows Media Player, do Sound Forge e de outros programas indispensáveis para estudantes de jornalismo. Até agora, foram substituídas seis máquinas, mas a intenção é renovar até o fim do ano 16 dos 21 computadores do laboratório que abriga o expediente da Revi. A renovação significa sete vezes mais rapidez no processamento de dados dos terminais.

Mas apesar das reclamações quanto ao estado das máquinas do laboratório 4, que levaram à tomada de providências, o caso deste ainda é bem melhor do que o dos laboratórios 1 e 3, onde o sucateamento dos terminais é mais visível. Lá, a maioria das máquinas já comemorou uma década de uso e apresenta dificuldades para suportar até o Open Office e o Page Maker, softwares sem os quais não se produz uma matéria nem se diagrama uma página de jornal sequer. Ter aulas de meios impressos e de redação jornalística nesses laboratórios é tão fácil quanto aprender a surfar com uma prancha talhada em mármore.

A renovação desses laboratórios está na pauta da reunião de hoje do Colegiado de Recursos Tecnológicos (CRT), órgão formado por representantes de todos os setores do Bom Jesus e que discute questões referentes à estrutura tecnológica da instituição. Existe a intenção de renovar prioritariamente o laboratório 3 e, se a proposta for acatada pelos membros do Colegiado, computadores com processador Pentium 4 serão colocados no lugar dos arcaicos MMX 233. Aliás, cumpre informar que a reunião de hoje do Colegiado não conta com nenhum representante dos estudantes de ensino superior. Tesouraria, secretaria, professores e até o ensino médio estarão representados na reunião no Salão Vermelho, menos os acadêmicos.

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