O que era a grande novidade da semana acadêmica revelou-se pouco atrativa aos
olhos da maioria dos estudantes. O número de inscritos nas oficinas não alcançou
a meta estabelecida, resultando na abertura das vagas para a comunidade. Assim,
quem não é acadêmico de comunicação social do Ielusc mas se interessa pelas
atividades programadas para o sábado de manhã também poderá participar.
Apesar do baixo número de inscritos, todas as oficinas devem ocorrer, exceto
a de hip hop: a oportunidade de conhecer os quatro elementos do movimento
cultural surgido nos subúrbios dos centros urbanos não atraiu nenhum acadêmico.
Segundo Lucas Vieira, acadêmico de publicidade e rapper do grupo V.O., convidado
para ministrar a aula, este resultado já era esperado, uma vez que a oficina não
tem um valor curricular no exercício da profissão. Do mesmo modo, a oficina de grafite — tratada como um
dos elementos do hip hop — obteve um baixo número de inscritos, com apenas dois
curiosos em aprender a diferente forma de arte.
Outra oficina pouco procurada foi a de embalagens, com um aluno inscrito.
Voltada para os estudantes de publicidade, a aula compreende desde a concepção
da embalagem até o contato com a legislação prevista pela Anvisa, órgão
regulamentador da propaganda. O estudo do desenho das letras nos textos
impressos e na web e a criação de um fanzine coletivo também contaram com poucos
adeptos: somente cinco acadêmicos assinaram a lista dos mini-cursos de tipologia
e fanzine.
Em contrapartida, a oficina de jingle conseguiu atingir seu limite de vagas
três dias antes da data final de inscrições. A oficina de fono para TV também
alcançou um número satisfatório de matrículas, com 18 interessados. As
inscrições terminam nesta quinta-feira, 19 de outubro, e os atrasados podem se
apresentar até as 22h30 na sala da coordenação do curso de comunicação social
para ingressar em uma das oficinas.