Para a maioria dos alunos da escola João Rocha, a visita ao campus central do Ielusc já não tinha tanto interesse. Às 10h30, era hora do lanchinho. Chegaram sem ouvir os monitores sobre a trajetória que o grupo faria. A cantina era o destino procurado. Dos 54 alunos, pelo menos 30 passaram pela cantina nos últimos quarenta minutos. Salgadinhos e refrigerantes foram os produtos mais comprados. Enquanto metade da turma assistia à apresentação dos cursos nas salas da Agência Experimental de Publicidade e nos laboratórios de fotografia, os outros se encaminharam para o quiosque em busca de proteção contra a chuva.
O cansaço de parte do grupo – todos do 1º ano, o que talvez explique a falta de interesse em conhecer uma faculdade – dava lugar à curiosidade nos laboratórios de fotografia e no estúdio de TV. A pequena sala da ilha de edição não precisou ser apresentada para chamar atenção da maioria dos adolescentes, que se revezavam na porta para olhar os equipamentos. O estúdio de fotografia, onde foram exibidas fotografias noturnas produzidas pelos acadêmicos no Cemitério dos Imigrantes, também teve o maior número de visitantes.
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