Os acadêmicos Gabriele Gonçalo, Evandro da Rosa e Cláudia Martins, do 4° semestre de Publicidade e Propaganda, conquistaram o terceiro lugar no Prêmio Central de Outdoor 2006 Seccional Santa Catarina. A premiação é oferecida desde 1991, com o intuito de reconhecer e incentivar a publicidade via outdoor, nas categorias Ação Social, Mercado, Aplique, Especial, Inovação e Estudantil.
A cerimônia catarinense do prêmio ocorreu em Joinville, no restaurante Piazza Itália, em 3 de outubro, organizada pela empresa de outdoors Eldorado. Representantes de marketing de A Notícia, Tigre, SBT, Univille, Rádio Atlântida e Conurb, além do coordenador do curso de publicidade e propaganda do Bom Jesus/Ielusc, Pedro Ramirez, foram jurados do concurso. Todos eles atribuíram notas de um a cinco às mais de 90 peças publicitárias, sendo 32 inscritas na categoria estudantil. Os aspirantes a publicitários concorreram nessa categoria, especial para acadêmicos de PP, e criaram uma peça sobre o tema “Violência contra a mulher, isso precisa acabar”. Os premiados receberão um certificado e o vencedor de cada categoria está qualificado para a fase nacional do Prêmio.
Gabriele Gonçalo, uma das premiadas, respondeu à Revi, por e-mail. Veja a seguir o conteúdo da entrevista:
Como vocês ficaram sabendo do concurso?
Através do professor Álvaro durante a aula de Direção de Arte.
Quais foram as linhas gerais do trabalho? A equipe ficou satisfeita com o resultado final?
O trabalho partiu do título estabelecido pelo concurso – "Violência contra a mulher. Isso precisa acabar". Cada um elaborou suas idéias separadamente, depois fizemos um brainstorm [técnica de discussão de idéias] e chegamos na idéia final. O outdoor utilizaria mais do que 32 folhas, pois quatro delas estariam rasgadas, exatamente no rosto da mulher. E se essas folhas continuassem a serem rasgadas, o fundo do rosto da mulher ficaria todo vermelho. Seria uma maneira de retratar a violência psicólogica e não só a física de uma mulher que aparentemente não é agredida. O resultado final foi satisfatório, porque a idéia era não apelar para uma imagem de agressão física, mas criar algo além disso. Mostrar que o interior da mulher é o mais violentado, independente do tipo de violência.
Vocês tinham alguma expectativa de serem premiados?
O trabalho foi feito com prazo determinado pelo professor. Por isso, como ocorre na vida real, trabalhando nas agências, foi tudo muito corrido, mas com tempo suficiente para realizar um bom trabalho. Apesar de termos realmente produzido um trabalho bem planejado, não criamos grandes expectativas, pois concursos são muito imprevisíveis, e tudo dependeria dos trabalhos que seriam apresentados. O importante era saber que fora dado o máximo do grupo para produzir o melhor trabalho possível. Ganharemos um certificado de participação que valerá muito em nosso currículo para o mercado.