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Matéria 2827, publicada em 02/10/2006.


"Assessor é o que dá a cara a bater"

Letícia Caroline

 “Uma agência de comunicação. Não, não é a mesma coisa que uma agência de publicidade”. É assim que Ana e Guilherme Diefenthaeler definem a Mercado de Comunicação, no sítio da empresa. O casal de jornalista atua no ramo de assessoria há 15 anos, sendo dez deles, dedicados ao empreendimento situado na rua Dom Pio de Freitas.

Quando uma instituição procura uma agência de comunicação é porque quer melhorar o contato com seu público. Depois da contratação, é feito um estudo sobre a empresa em questão, a partir disso é criada uma “receita” que tem como objetivo melhorar o processo entre público e instituição. “O trabalho é identificar o público e a comunicação que é feita, com esse estudo é produzida a receita”, explica Guilherme. A Mercado de Comunicação trabalha com sete clientes fixos. Esses são assessorados em um pacote que inclui: informativos, revistas e jornais. Guilherme faz questão de lembrar que o assessor é a pessoa que dá a “cara a bater”. Se ocorre algum problema é ele que se explicará pela empresa. Esse procedimento é chamado de “administração de crise”.

Além dos clientes fixos, uma agência de comunicação pode realizar eventos paralelos. A Mercado de Comunicação foi responsável pela organização do Festival de Bonecos, que aconteceu dia 16 e 17 de setembro, em Joinville. Nesses casos, a empresa responsável pela assessoria nacional do evento contrata uma agência regional para fazer a divulgação.

Para os jornalistas, a agência distribui o “press-release”, com informações básicas sobre o evento. Os assessores precisam estar preparados para informar jornalistas que busquem mais dados, afinal o release não contém muitos detalhes.

O resultado do trabalho é medido de diversas maneiras. Uma delas é pela quantidade de matérias que saem na imprensa. Para isso, a empresa de comunicação precisa contratar uma agência de clipagem. Essas empresas, por suas vez, irão selecionar todo o material divulgado nos meios de comunicação, devolvendo aos assessores um relatório com os dados.

Entre tantos clientes e eventos, Ana Ribas Diefenthaeler se orgulha do projeto “Prêmio Joinville de Expressão Literária”. Criado em 2004, o prêmio foi idealizado pela jornalista com o intuito de incentivar os novos escritores. “Nós fazemos praticamente tudo, desde organização até divulgação. Mas é o trabalho que me dá mais satisfação”.

O também professor de assessoria de comunicação, no Bom Jesus/Ielusc, Guilherme Diefenthaeler tem em sua equipe de trabalho uma jornalista – formada este ano no Ielusc – e uma pessoa para a parte administrativa, além da esposa, Ana Ribas, que comanda o negócio com ele. Os responsáveis por fotografia, ilustração e diagramação são terceirizados.

800x600. ©2005 Agência Experimental de Jornalismo/Revi & Secord/Rede Bonja.