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Matéria 2820, publicada em 02/10/2006.


Profissionalização das agências de comunicação teve expansão nos anos 80

Bruna Alves

Em uma estreita rua que lembra as da cidade de São Francisco do Sul localiza-se a Mercado Comunicação. Em um sobrado azul a agência está instalada há mais de dois anos e têm em seu quadro funcional os sócios Guilherme e Ana Diefenthaeler. Além do casal, há uma pessoa responsável pela parte administrativa. e a egressa do Ielusc, Daisy Trombetta.

Com a experiência adquirida nas outras agências o casal decidiu se aventurar e montar o próprio negócio. “Aprendemos fazendo. Na faculdade não nos ensinam como administrar uma empresa”, afirmaram os jornalistas. Há dez anos atuando na área de comunicação empresarial, a Mercado possui sete clientes fixos e faz também outros trabalhos avulsos, como o programa Sesi Bonecos que passou por Joinville, nos dias 16 e 17 de setembro.

A década de 80 é considerada a da profissionalização no ramo. Neste período as agências eram responsáveis por todo o processo. Ao contrário de hoje em que os serviços do diagramador, do fotógrafo e do ilustrador são terceirizados. O trabalho da assessoria de comunicação é voltado para empresas, setor público e organizações sociais. “Primeiro dialogamos com o cliente e após a conversa lhe apresentamos um projeto”, disse Guilherme, e prosseguiu: “Aos poucos os laços vão se estreitando e podemos propor novas idéias, facilitando a relação”.

Outra vantagem oferecida pela agência é a chance do estudante tornar-se estagiário e estar desenvolvendo na prática as lições aprendidas na sala de aula. A ex- bolsista da Revi, Daisy Trombetta, trabalha na Mercado Comunicação há um ano e conta: “Foi muito enriquecedor o período em que estagiei na faculdade”. Guilherme também vê como benéfico esse convênio entre o Ielusc e a empresa porque além de proporcionar trabalho é um espaço pedagógico.

Após mais de duas horas de conversa sobre o funcionamento da agência, Guilherme e Ana encerraram definindo que um trabalho de comunicação institucional bem feito é aquele produzido seguindo as técnicas jornalísticas.

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