Alexandre Carrasco, doutor em filosofia:
“Por um lado, a 
concentração dos meios de comunicação é uma tendência. Faltam leis que 
regulamentem a concentração, como acontece nos Estados Unidos. Os jornais 
impressos vivem uma crise e o A Notícia era um dos poucos que não pertencia a um 
grande grupo. Em tese é ruim, mas é preciso aguardar um pouco para saber as 
conseqüências da venda. Outro ponto interessante é com relação à sintonia que 
diretores do impresso possuem com um grupo da cidade. Como estes vão se 
comportar perante a nova gestão é uma incógnita. A homogeneização da informação 
nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a médio e longo prazos, pode 
acontecer, o que não permite muita dissonância”.