Joel Gehlen, jornalista e editor da editora Letra d'Água:
“Do ponto de vista social, Joinville perde muito, afinal só vai existir uma opinião, um monopólio. Não tem pluralidade de opinião, só uma única visão. A cidade também perde pois não vai ter mais a 'concorrência saudável' entre as cidades. Joinville sairá perdendo porque não terá força na imprensa, uma vez que as decisões não serão tomadas em Santa Catarina, mas sim no Rio Grande do Sul. Do ponto de vista do mercado jornalístico também é ruim essa concentração em uma única empresa. A RBS tem característica de usar um trabalho para ser veiculado em vários veículos, o que diminui a mão-de-obra. Além disso, o relacionamento entre profissional e empresa também sai prejudicado, afinal a RBS é uma empresa que mantém em suas redações duas ou três 'estrelas' e, o resto, jornalistas recém-formados, que saem mais barato”.